terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Ciúme, eu?

O amor deixa a gente meio boba. Essa é a única explicação para tantas complicações bestas que vão surgindo (ou será que vamos criando?) no meio do caminho. Expectativa, rotina, distância, insegurança, saudade e, é claro, o abominável e tão temido ciúme. Acredite: se você ainda não passou por algum desses problemas durante sua relação, muito provavelmente, passará um dia. O pior? Se ainda não estiver pronta para lidar com a "fase ruim", pode acabar com um final nem um pouco feliz.
Credo! Bate três vezes na madeira. Isso, definitivamente, não pode acontecer com você.
Não é para ignorar os conselhos das suas melhores amigas, mas a resposta certa pode estar naqueles minutinhos de boa e velha introspecção. Como assim? Feche agora mesmo a porta do quarto, dê o play na sua música favorita e apague a luz. Tente escutar e compreender os seus próprios sentimentos. Sem pressa ou medo dos julgamentos alheios. Coloque em uma balança imaginária todos os melhores e piores momentos que vocês já compartilharam. Agora, me diga: acha que valeu a pena e ainda vale?
A dura verdade é que a pessoa que amamos, de pertinho, nunca é exatamente como imaginamos ou planejamos. Contos de fadas enganam, mas, por incrível que pareça, essa é a coisa mais incrível de se apaixonar por alguém. Nunca temos todo o controle e a certeza do final feliz. O outro sempre terá suas próprias manias, defeitos e, principalmente, um passado cheio de erros, acertos e lembranças. E isso não quer dizer que não exista espaço para você. Quer dizer que você vai precisar conquistá-lo diariamente para continuar ali. Nada de se transformar em uma garota pegajosa. Para ganhar espaço na vida de alguém, precisamos fazer com que essa pessoa admire nossas atitudes e queira, cada vez mais, fazer parte do universo que criamos e chamamos de rotina.
A solução para o ciúme não é afastar todas as outras pessoas do mundo que aparentam ser um risco para a felicidade do casal. O caminho para superar o problema é, na verdade, mostrar que mesmo que existam bilhões de pessoas diferentes no mundo todo, você continua sendo a que mais vale a pena. Seja fazendo aquela piadinha ridícula que só ele acha graça, passando o dia jogando videogame na sala de casa ou simplesmente escrevendo um texto em forma de declaração no seu blog.
Não deixe que o medo de perdê-lo faça você esquecer como o conquistou. Aliás, faça tudo de novo sempre que possível! Às vezes, nossos relacionamentos precisam de cuidados especiais. Confie mais. Tanto nele quanto em você. Posso contar um segredo que aprendi vivendo? Os garotos preferem as meninas mais sinceras.         -Bruna Vieira (Depois dos Quinze)

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Eu não sei amar, mas eu te amo



Eu queria te falar das borboletas no estômago. Sabe, aquelas que todo mundo diz que aparecem no nosso corpo quando a gente tá naquele estado de paixão? Aparecem mesmo. Mas as minhas são bem mais rebeldes do que dizem por aí: elas andam dando mortais aqui dentro, me fazendo dar pulos de susto. Pulo, aliás, é o que mais meu coração anda dando cada vez que você passa por mim. E aí eu percebo que o que mais temia já aconteceu.
O problema é que eu não sei amar. É bom dizer isso logo de cara. Eu precisava que você explicasse isso para o meu corpo. Eu-não-sei-amar. É verdade, eu juro. Eu confundo tudo, eu cobro demais, eu me cobro demais, eu tenho medo e aí eu fujo. Eu fujo, porque eu não sei amar. E quem é que sabe amar por aí? Quem é que sabe até aonde pode ir, até aonde deve, ou o tal do jeito certo de amar outra pessoa? Como é que faz para aprender a parte teórica de amar? Tem aula?
Eu não queria amar. Mas eu queria te falar das minhas mãos suadas, das minhas pernas bambas e do meu coração disparado. Eu queria te falar do nervoso que eu sinto quando você manda uma mensagem e me faz sentir como se eu fosse a única mulher no mundo. Eu queria te falar sobre as coisas que eu li só para te impressionar. E até sobre todos os filmes que eu assisti (e não suportei!) só para ter assunto com você.
Sem saber amar tudo fica bem mais difícil. Mas eu ainda queria te falar que olhei se nossos signos combinavam (e eu nem acredito em horóscopo). Eu queria te falar sobre como eu arrumei a bagunça da minha vida e tirei a poeira debaixo do tapete (ainda que isso seja exagero). Eu queria te falar que seu número é o primeiro da minha agenda, que meu celular só tem mensagem sua e eu que eu salvei uma foto do seu sorriso (só para não esquecer).
Eu queria te falar do meu olhar bobo quando você me mostra que você não tem nada de especial, mas ainda assim consegue ser o único a cativar toda a minha atenção (e o meu coração). E eu queria te falar de como eu já estou planejando te ligar no dia 31. E que, faltando segundos para a virada do ano, eu queria te falar sobre aquilo que já me conformei: eu não sei amar, mas eu te amo.  -Bruna Vieira (Depois dos Quinze)

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Guarda-roupa virtual


Hey girls desse Brasil! Hoje resolvi inovar a cara desse blog. Nada de textos motivadores, sonhadores ou cheios de romantismo. Hoje eu resolvi apresentar pra vocês, uma ferramenta que descobri há mais ou menos um ano e que está sendo super útil desde então. Se chama tanlup
O tanlup é um site super fofo e feminino, que junta várias lojas virtuais em um só lugar. Um grande shopping na internet. Tá quase um google. Lá você pode acessar os canais de moda, casa e decoração, vintage, casamento e etc. Você pode criar uma conta acessando o facebook e o mais legal são as "favoritagens". Se você gostou de uma roupa e quer guardar no seu canal, você clica no coraçãozinho que aparece do lado direito de todos os produtos. Além do mais, você pode seguir a loja que você gostou e acompanhar as novidades e laçamentos dessa loja. 

Fiz minha primeira compra em dezembro do ano passado, uma agenda de bolso da Hello Kitty. Eu sempre procuro no tanlup, coisas como: maquiagem, capinhas para celular, esmaltes, sapatos, t-shirts e cadernos. Vende até Chanel e Victoria Secrets, gente! 
Uma das minhas lojas favoritas é a Cherry Store. Sou apaixonada pelos vestidos e acessórios que aliás, estão com um precinho bem camarada.  E tudo dessa loja é importado da China. Demora um pouco e o frete aumenta em até no máximo 20 reais do preço mas mesmo assim, ainda acho que vale a pena. A variação de preço dos vestidos é de 59,90 a 99,90. Alguns ternos e blazers custam acima de 100 reais, mas comparando com o preço das lojas físicas, tá super em conta. 

Esse outro também é um dos meus favoritos e é pra quem pira nos esmaltes como eu. O Esmaltando tem todo tipo de esmalte que você possa imaginar. Aqueles que ninguém consegue encontrar em farmácia nenhuma, só nas esmalterias. E também material para nail art como plaquinhas, carimbos, pincéis e canetas próprias para desenho nas unhas.
Tenho certeza que o tanlup vai ser um quebra-galho enorme pra quem não conhecia e passa horas procurando o que comprar na internet. Tipo eu, antes de conhecer. Espero que tenham gostado. Beijos,
                                                                   Iolanda Barreira.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Como se mede uma pessoa?

Como se mede uma pessoa? Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento. Ela é enorme pra você quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado. É pequena pra você quando só pensa em si mesmo, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade.
Uma pessoa é gigante pra você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto. É pequena quando desvia do assunto.
Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma. Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês.
Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas: será ela que mudou ou será que o amor é traiçoeiro nas suas medições? Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande. Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.
É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações. Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma. O egoísmo unifica os insignificantes.
Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande. É a sua sensibilidade sem tamanho.   -Martha Medeiros

sábado, 24 de novembro de 2012

Talvez, poréns e afins


Viver um amor não é fácil. A gente se apaixona, aprende a conviver, se sacrifica, faz planos para o futuro e enxe o coração de esperança quanto mais o tempo passa. Então a gente, de pouquinho em pouquinho, vai conhecendo a pessoa com quem se apaixonou, e dependendo do conteúdo, “avalia” se é aquilo que você realmente queria ou não. Ás vezes você até se apaixona pelo seu melhor amigo. Ou ele nem era tão amigo assim mas esteve sempre presente na sua vida. Acontece. Ninguém sabe quem é quem realmente até a maldita convivência. Com a convivência você descobre as manias, os defeitos e principalmente as qualidades.
Talvez você sonhe demais e ele de menos. Talvez seja o contrário. Talvez a pessoa mude. Talvez você mude. Talvez você tenha medo. Talvez ele tenha medo. Talvez você goste de flores. Talvez romantismo não te agrade. Existem tantos “talvez” e “poréns” em uma relação que nem Renato Russo foi capaz de citá-los em todas as suas músicas.
Talvez haja algumas manhãs em que você tenha vontade de desistir de tudo, de chorar, de começar tudo de novo. Talvez pareça errado continuar. Mas sabe, talvez ele também se sinta assim. Talvez ele esteja saturado do seu drama, dos seus ciúmes ou das crises de existencialismo. Talvez você esteja cansada de tantas mentiras, das saídas escondidas ou do sarcasmo. Sei lá. Talvez você viva em um constante romance. Talvez pareça certo. Talvez os seus signos combinem. Ou talvez não.
Depende de cada um, depende de você, depende até do universo e suas enigmáticas conspirações.
Na vida você vai dar de cara com muitas pessoas diferentes. Talvez até namore com alguma delas. E talvez termine e se decepcione ou sei lá. Ou de alguma forma, você machuque alguém. Acontece que ninguém é perfeito e nem mãe de ná pra prever o futuro.
Não existe essa coisa de trazer a pessoa amada em 3 dias. A pessoa amada vem quando ela quiser. Quando você quiser e principalmente, quando o universo quiser. Não adianta ser seletivo demais ou conformado demais. Não adianta ficar catando defeito ou tentando mudar a pessoa com quem você está para que ela se torne perfeita. A gente é perfeito do jeito que é e que se dane quem não curtir o seu cabelo ou o seu jeito engraçado de falar. Quem ama não tá nem aí pra isso. Quem ama quer você do jeito que for. Te aguenta mesmo que lhe custe muita paciência. Com “talvez”, “poréns” ou nenhum dos dois.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Namoro

''Na hora de cantar todo mundo enche o peito nas boates, nos bares, levanta os braços, sorri e dispara: "eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também". No entanto, passado o efeito do whisky com energético e dos beijos descompromissados, os adeptos da geração "tribalista" se dirigem aos consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo e reclamam de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição. A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu. Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo - beijar de língua, namorar e não ser de ninguém. Para comer a cereja é preciso comer o bolo todo, e nele, os ingredientes vão além do descompromisso como: não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de sair um mês com a mesma pessoa, não se importar se a outra estiver beijando outro, etc, etc, etc. Desconhece a delícia de assistir a um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado, roçando os pés sob as cobertas e a troca de cumplicidade, carinho e amor. Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser cuidado por ela, é telefonar só para dizer bom dia, ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas, ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter "alguém para amar". Somos livres para optarmos! E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento."                          -Arnaldo Jabor

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Cor-ação

Não tenho dúvidas: atitude é tudo. Essa história de que, se for pra acontecer, vai acontecer, já era. Minha avó dizia isso. Mas, sinceramente, sabe o que eu penso? Se for pra acontecer, vá lá e faça acontecer. Corra contra o tempo, contra o vento, mas tente. Seja cuidadoso e, se der errado, tudo bem. Vai por mim: um passado cheio de tentativas ainda é melhor do que um passado cheio de pendências. É a vida.
Sentir é fácil demais. Qualquer um pode. Amar é que precisa de disposição, dedicação e aceitação. Todo santo dia. Sentir todo mundo sente. Já o amor, esse é só pra quem é corajoso e não tem medo do que pode acontecer depois. Para aquelas pessoas que realmente vivem de dentro pra fora e não dão a mínima para o que vão pensar ou dizer. Entende? É um risco que, quando a gente corre, tudo acontece. Até ser feliz.
E essa tal felicidade acontece em um lugarzinho onde pouquíssimas pessoas conseguem alcançar. Lá, como a gente dizia na primeira série, bem no fundo do nosso coração. Essa realização tem um pouquinho a ver com encontrar ou ser alguém que faça aquelas coisas complicadas terem um pouco mais de sentido, ou sei lá, não importarem tanto quanto antes. De ser, quando se está por perto, aquela pessoa que a gente só consegue ser quando está todo mundo muito longe.
Precisamos entender de uma vez por todas, que nossos sentimentos não dão a mínima para o relógio. Eles simplesmente ignoram o tempo, indo e vindo quando chega a hora certa pra tudo acontecer. Mas nem sempre essa hora parece de cara a melhor, né? Eu sei como é. Já demorei séculos para perceber que o destino estava na verdade, conspirando ao meu favor. Estava deixando espaço para quem realmente merecia a minha atenção. Mas isso a gente aprende devagar. Ou não aprende nunca.
Existe sempre aquele cara que consegue te entender sem esforço, sem reforço. Aquele que sem grandes presentes ou promessas, toda noite antes de dormir, te faz pensar em cada (talvez possível) momento feliz. É raro. Ás vezes, caro. Mas do que vale todo o tempo e sucesso do mundo se a única pessoa com quem você gostaria de compartilhar esse sentimento nem se importa mais? Aprenda a valorizar pessoas especiais. Principalmente aquelas que fazem você se sentir especial. Enquanto isso continuar acontecendo ai dentro, ainda não será tarde demais.
O recado de hoje é esse. Chega logo dessa coisa de deixar pra depois. As borboletas vão entrar em extinção se a gente continuar cultivando jardins artificiais. Aprendi bem cedo na escola que flores de verdade estragam com o tempo e as estações mudam quatro vezes por ano. Por que tô dizendo isso? É que não adianta só saber o que quer.
Fora dos nossos filmes e seriados prediletos, na vida real, se queremos muito alguma coisa ou alguém, temos mesmo é que correr atrás e fazer acontecer. Quando tentamos, deixamos bem claro para o destino o que esperamos que ele faça lá na frente. Ou quem sabe, com sorte e um cupido bonzinho, agora.
  -Bruna Vieira (Depois dos Quinze)

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

"Mil acasos me levam à você"

Tô começando a acreditar em destino. Em coisas premeditadas e essas paradas bem esquisitas relacionadas ao acaso. Não que eu não acreditasse antes, é que agora eu tenho vontade de acreditar. Ele tá merecendo um voto de confiança. O acaso me levou até você. E como se não bastasse a rapidez dos acontecimentos, ele me fez aprender a amar as diferenças que eu antes julgava. Eu estava provavelmente precisando disso. Precisando aprender, precisando de você. Precisando de alguém que me esperasse, me apoiasse e me guiasse assim como você está fazendo. Que me compreendesse e me curtisse nas mesmas proporções que a minha vontade. E com você eu não choro, eu não sofro, eu não espero. Eu só amo e amo e amo cada vez mais. Eu rio e me divirto e me apaixono. Só espero que continue assim e que seja eterno enquanto dure. Que a gente construa vários novos sonhos e realize os bons e velhos juntos. Que seja sempre essa felicidade mútua entre nós dois e que o meu coração continue transbordando esses sentimentos bons que eu há tempos não sentia. Obrigada por estar ao meu lado e por não ter desistido de mim no meio do caminho. Te amo muito, meu pandinha.

sábado, 11 de agosto de 2012

Apaixone-se



“Apaixone-se por alguém que te curte, que te espere, que te compreenda mesmo na loucura; por alguém que te ajude, que te guie, que seja teu apoio, tua esperança. Apaixone-se por alguém que volte para conversar com você depois de uma briga, depois do desencontro, por alguém que caminhe junto a ti, que seja teu companheiro. Apaixone-se por alguém que sente sua falta e que queira estar com você. Não apaixone-se apenas por um corpo ou por um rosto; ou pela idéia de estar apaixonado.”   —Tati Bernardi

domingo, 29 de julho de 2012

Nem sempre, sem fim


Eu discordo dessa história de que só é amor se for pra sempre. Digo, o sentimento pode até viver pra sempre, ali quietinho em algum canto do peito. Mas histórias começam e terminam e não é justo dizer que não houve amor. Não é justo achar que elas não deram certo ou que era a pessoa errada. O amor da sua vida, nem sempre é o cara que você casa e forma uma família. Pessoas se perdem, pessoas se encontram, é natural. Eu acredito em amor com alguns poucos meses de relacionamento. Amores mais bonitos do que alguns de anos, amores de outras vidas, escorrendo pelos poros. Sem esse papo de que tudo recente é paixão e amor é rotina. Paixão é carne, amor é alma, independente do tempo. Odeio quem teima em rotular o que o outro tá sentindo, mal sabe o que é quem tem no peito. Tudo que nos faz feliz, dá certo, mesmo que por uma semana, um mês. Tudo faz crescer, deixa o jardim mais bonito no fim das contas. E quem é essa tal de pessoa certa, afinal? Ninguém é errado, somos todos vítimas de desencontros. Seu certo não me agrada e vice-versa. Mania feia de jogar tantos dias incríveis no lixo, depois que a mágoa chega. Te fez chorar, mas te fez sorrir tanto, foi bom enquanto durou, foi certo e só, foi. Só passou e isso não quer dizer nada. Mania chata de relacionar amor com contos de fadas e o maldito feliz pra sempre. Amor se relaciona com feliz, sem complemento, sem prazo. Nem sempre, sem fim.                                                              -Marcela Fernanda

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Eu sou brasileira, ok?


Eu tenho que admitir minha paixão por dois países. Um, quem me conhece tá cansado de saber, é os Estados Unidos da América. O outro e não menos importante, é o país em que nasci. Eu amo os Estados Unidos porque foi o primeiro país que tive oportunidade de conhecer. Que me senti fascinada ao saber que haviam coisas bem diferentes da nossa realidade, mundo a fora. Eu amo os Estados Unidos porque lá as coisas acontecem. É um país que muita gente acha que não tem cultura, que não sofreu, que só porque foi dominado por colônia rica, nasceu rico. Que não teve escravos e nem sofrimento. Que a história americana é uma mentira e que o capitalismo domina a maior potência do mundo. Tudo bem, algumas coisas eu posso concordar quando bem argumentadas, mas deixa eu contar porque eu nunca vou deixar de amar os Estados Unidos. Eu nunca vou deixar de amar os Estados Unidos, porque assim como qualquer outro intercambista que viveu as experiências que eu tive a oportunidade de viver, adota aquele país como seu segundo lar. Não é porque o país é melhor e mais rico e mais avançado (apesar de ser meia verdade). É pelo simples fato de eu ter sido bem acolhida fora de casa. É também pelas pessoas. Os mal informados tem mania de dizer que americano é frio. Pro seu governo, em todo lugar do mundo existe gente fria e sem graça. Você deve ter ido a lugares errados, porque eu não conheci ninguém assim. Lá não tem lixo jogado na rua, as leis são respeitadas e postas a rigor e a educação é levada um pouco mais a sério pelos governantes. As pessoas também se divertem, também trabalham, também vivem. Mas lá também tem violência, também tem louco matando gente em escolas, também tem drogas e muita pobreza. Muita gente me pergunta se eu moraria lá. Se é isso que você quer saber, sim. Eu moraria lá. Mas eu não moraria só lá. Eu moraria na Inglaterra, na Austrália, no Japão, na Alemanha, na França, na Itália. Porque eu sou brasileira, mas não tenho obrigação de ficar aqui pelo resto da minha vida. Eu tenho livre-arbítrio para ir aonde eu quiser. Como boa exploradora que sou, não pretendo realmente viver presa a um só lugar. Quem me conhece, também sabe disso. Agora deixa eu dizer porque eu comecei falando dos Estados Unidos. Porque o final é sempre a melhor parte. Tá na hora de falar do Brasil. Eu amo o Brasil porque quando eu chego em outros lugares do mundo e as pessoas perguntam de onde eu venho, eu sinto orgulho de dizer a frase "eu sou brasileira" e de ser respeitada por isso. Eu amo o Brasil por ter lutado e conseguido alcançar muito de seus ideais durante sua história. Por ter vencido a ditadura militar. Por ser reconhecido mundialmente como o país do futebol. O país de Pelé, Kaká, Ronaldo, Marta e Robinho. De Guga, Giba, Ciello e Anderson. Eu amo o Brasil pelo verde, amarelo e azul da bandeira. Pelo hino nacional e também pelas pessoas. Pelas praias e o clima. Pela democracia e liberdade de expressão. Eu amo o Brasil pelos meus pais e pela minha família. Pelos meus amigos que aqui vivem. Pela pessoa que sou e por todos os valores que me foram ensinados dentro deste país. Ser brasileiro não é ser melhor que americano, ou coreano, ou africano ou do que ninguém. Ser brasileiro é só se sentir parte dessa nação tão grandiosamente linda. Que apesar dos milhares (enfatizando, não são poucos) problemas que ainda precisamos enfrentar, é não desistir. É correr às ruas e gritar o hino com orgulho. É ter esperanças por um futuro melhor. Ser brasileiro é ser diferente também. É não ter um biotipo de gente. É ser essa mistura tão doida e característica do nosso país. É ficar indignado com falcatrua de político. É chorar por um jogo de futebol. (É também torcer para que o Anderson Silva acabe com o babaca do Chael Sonnen). Ser brasileiro não é necessariamente gostar de tudo o que o Brasil tem e faz. Basta se orgulhar. E se sentir ofendido quando não respeitam o nosso país. Escrevi isso tudo pra deixar bem claro: Eu sou brasileira mesmo, eu amo os Estados Unidos mesmo e eu nunca vou ter vergonha de falar essas duas coisas pra ninguém.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Mas eu não sou a única


Eu já tive crises existenciais uma porção de vezes e a maioria delas causadas por desilusões amorosas. Eu sempre achava que o problema era comigo, que eu precisava melhorar meu jeito de ser, minha forma de agir e até um pouco da minha personalidade. Ninguém se livra disso. Era chato quando isso acontecia porque isso só enterrava cada vez mais minha auto-estima e eu mesma me desvalorizava. Quem me conhece profundamente sabe o quanto eu sempre fui romântica, o quanto eu sempre acreditei nas pessoas e o quanto sou boba em relação a isso. Eu tento guardar os momentos bons à sete chaves e faço questão de relembrar quando essas memórias me fazem bem. Resumindo: eu me iludo facilmente. Só houve, até agora, uma única vez em que eu não sonhei sozinha e foi um conto de fadas que durou anos. Como não era pra ter sido eterno e ambos precisávamos seguir outros caminhos, nos separamos. Foi difícil entender que era necessário e demorou bastante, mas enfim eu consegui. Mesmo bem, viajado e mais experiente, não mudei como eu achava que precisaria. Continuei boba, ingênua e escutando músicas tipo Coldplay e Taylor Swift antes de dormir. Durante esse tempo que passou, eu me decepcionei inúmeras vezes com os outros, só não tinha percebido o quanto eu estava sendo injusta comigo mesma. Demorei pra perceber que o problema não era comigo. Minha mania de achar tudo colorido não me deixou enxergar o quanto existem pessoas sem propósito nesse mundo. Que podem até ter bons objetivos profissionais mas que não percebem que só isso não basta. Foi dai que eu comecei a preferir a minha ingenuidade. Não ingenuidade pra tudo, mas aquela de acreditar no lado bom das pessoas. Porque por mais que existam poucos, ao menos existem pessoas que também acreditam como eu. É melhor ser bobo do que neurótico. É melhor acreditar no impossível do que não acreditar em nada. A gente é capaz de encontrar o que precisa olhando pro espelho. Como diria John Lennon: "Você pode achar que sou um sonhador, mas eu não sou o único."

domingo, 13 de maio de 2012

Mude, tente, invente


Mude. Mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade. Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa. Mais tarde, mude de mesa. Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua. Depois, mude de caminho, ande por outras ruas, calmamente, observando com atenção os lugares por onde você passa. Tome outros ônibus. Mude por uns tempos o estilo das roupas. Dê os teus sapatos velhos. Procure andar descalço alguns dias. Tire uma tarde inteira pra passear livremente na praia, ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos. Veja o mundo de outras perspectivas. Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda. Durma do outro lado da cama...depois, procure dormir em outras camas. Assista a outros programas de TV, compre outros jornais... leia outros livros. Viva outros romances. Não faça do hábito um estilo de vida. Ame a novidade. Durma mais tarde. Durma mais cedo. Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua. Corrija a postura. Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes, novos temperos, novas cores, novas delícias. Tente o novo todo dia, o novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito, o novo prazer, o novo amor, a nova vida. Tente. Busque novos amigos. Tente novos amores. Faça novas relações. Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes, tome outro tipo de bebida, compre pão em outra padaria. Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa. Escolha outro mercado... outra marca de sabonete, outro creme dental... tome banho em novos horários. Use canetas de outras cores Vá passear em outros lugares. Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes. Troque de bolsa, de carteira, de malas, troque de carro, compre novos óculos, escrevas outras poesias. Jogue fora os velhos relógios, quebre delicadamente esses horrorosos despertadores. Abra conta em outro banco. Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros teatros, visite novos museus. Mude. Lembre-se que a vida é uma só. E pense seriamente em arrumar um novo emprego, uma nova ocupação, um trabalho mais light, mais prazeroso, mais digno, mais humano. Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as. Seja criativo. E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa, se possível sem destino. Experimente coisas novas. Troque novamente. Mude, de novo. Experimente outra vez. Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores do que as já conhecidas. Mas não é isso o que importa. O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia. Só o que está morto não muda!"

sábado, 5 de maio de 2012

sexta-feira, 27 de abril de 2012

O que intercambistas fazem


Intercambistas, primeiramente, são corajosos. Corajosos porque conseguiram tirar forças da curiosidade, para deixarem seu próprio país. A gente tem sede de aventura. A maioria se vicia. Viciados na melhor droga de todas: viajar. Depois que começa, não acaba mais. É uma viagem após a outra, ou pelo menos, um plano após o outro. Avião chega a ser prazeroso de entrar. E a gente fica empolgado até com demonstração de segurança dos comissários de bordo. Como se cada viagem fosse mais uma porta se abrindo, um sonho realizado. E nos primeiros meses a empolgação é tanta, que o dinheiro não dura metade do que devia. Tudo de inútil parece que vai ser usado um dia. Conhecemos pessoas novas, de um lugar completamente diferente do seu ambiente, com costumes diferentes, e esses são só mais motivos de felicidade. Coisas estranhas acontecem. O facebook de repente, ganha mais que apenas 5 atualizações. E você não poderia ficar mais contente sabendo que deixou saudades em casa. Saudade de casa. Da mamãe, do papai, irmãos, avós, cachorros e papagaios. Saudade da comida brasileira, meu deus. Do arroz e do feijão. Do churrasco, não do "barbecue". Da comida sem gordura e conservantes. Que quando chegamos em casa muda para: saudade dos hamburguers, kit kats e cookies. E a gente se sente caixeiro viajante. Conhece aqueles lugares que só aparecem em filmes. Tiramos um milhão de fotos para no final, 2 ou 3 servirem. Intercambista tem na cabeça que pode fazer tudo sem que ninguém o julgue para o resto da vida, ou o condene. E sabe de uma coisa? Essa é a melhor parte. A parte que todos nós gostaríamos de viver diariamente, em casa ou não. E a gente é obrigado a lavar louça, lavar roupa, pegar ônibus e a economizar. Mas a principal das coisas que intercambistas fazem, não chega nem aos pés de todas as que eu citei. Intercambista não sabe viver sem as lembranças. Nunca esquece sua viagem, seus amigos e suas histórias. Vive numa profunda e natural nostalgia, a famosa vontade de voltar no tempo e fazer tudo outra vez exatamente como foi. E possa passar o tempo que for, vamos continuar chorando de saudade a cada foto que vermos, vamos continuar falando pra TV "Já estive aí, olha!" e sempre vamos contar coisas do tipo "Quando eu estava no lugar tal...". É uma saudade da liberdade. Quem já foi, sabe. Quem não foi, seja. Quem quer ser, lute. Quem não quer, é uma pena. Foi simplesmente a melhor experiência da minha vida até agora. 

quarta-feira, 25 de abril de 2012

O que ganhei com o tempo que perdi


Amor, ou você encontra ou você é contra. Costuma ser assim. Principalmente naquele momento em que o amor parece uma bela promessa, mas seus amores insistem em contradizer esperanças. O telefone não toca, suas mensagens a paixões iniciais são respondidas com um “Quem é?” e quando você liga uma gravação informa “A pessoa que você ama não te ama ou não existe”. O sono não chega e não é o cansaço que te incomoda, mas a perda da única chance de ter quem você ama ao seu lado, sonhando. Você resolve seguir em frente, mas todas as pessoas rumam para o mesmo destino, logo aquele que você já sabe que não é o seu. Você pensa em se fazer sempre presente, mas assim as pessoas se cansam de você. Você considera ficar mais distante para notarem sua ausência. Mas se alguém não acha que há valor em te ter por que se importaria em te perder? O que você descobre o real valor quando perde é dinheiro, não amores. Quem não valoriza sua presença não se importa com a sua ausência (ainda que você se importe). Caso você se apaixone, você é carente. Caso você não se envolva, você é um canalha. Se transar de cara, você é promíscuo e alguém que não vale a pena investir. Se não transar na primeira vez, você é puritano, frio, chato. O que, então, as pessoas querem afinal? O que nós queremos, então? Se tanta gente diz que busca alguém, mas ninguém presta, não era para um dia esses que prestam e buscam quem preste se encontrarem? Com quem estamos perdendo tempo para não vermos quem vai fazer a  gente ganhar o dia todos os dias? Eu não sei. Mas sei o que ganhei com o tempo que perdi. Das mensagens sem resposta, ficou a coragem de dizer o que eu sentia. Do desprezo que me ofereceram ficou não a dor por existirem pessoas cruéis, mas o esforço por nunca ser igual. Do valor que não me deram, ficou a certeza de que devo oferecer o melhor ainda que não mereçam. Das desilusões, ficou a vontade de um dia oferecer sonhos a alguém. Das vezes que não deu certo, ficou a vontade de tentar. Dos amores não correspondidos, ficou a capacidade de amar. E em meio a isso tudo o que mantenho é a esperança. Esperança e certeza de que vou ter que continuar tentando, é o que ganhei com o tempo que perdi, vivendo de amores que morreram, esperando quem nunca esteve a caminho. Anote aí: amar, ainda não inventaram outro jeito, a não ser tentar. Amor, ou você encontra ou você se reencontra (e se reconstrói). -Ruleandson do Carmo

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Amor não se encontra em farmácia



Apenas três caras, até o hoje, teriam chances de me levar para o altar. Caio F. Abreu, Renato Russo e Cazuza. Mas dos três, sou mais o Cazuza, pois, além de lindo, nós dois queremos a sorte de um amor tranquilo com sabor de fruta mordida. “Amor tranquilo”, você ainda sabe o que é isso? As histórias de amor que ando lendo por aí andam avassaladoras demais, radicais demais, pra que levar tudo a ferro e fogo? Tudo ou nada não está com nada, minha gente! Não é assim que deve ser. Essa coisa que vem do nada e te faz se descabelar se chama paixão ou cólica, mas amor não é. Amor é bem mais tímido e pacifico que isso, ele vem de pouco a pouco. Amor é para ser conquistado. Ele está nas conversar durante uma tarde de domingo, durante uma gargalhada que te faz perder o ar, ele está na frase “nossa, eu também, acredita?!” ou nos olhos fechados durante um abraço. O amor não é psicologo para aparecer quando está tudo desmoronando e te dar respostas, o amor é um prêmio por ter descoberto tudo enquanto vivia e deixava viver. Ou por não ter descoberto e não se culpar por isso. O amor aparece pra quem enxerga e não pra quem olha, pra quem suspira ou perde o ar, não pra quem respira. Mas só aparece quando você não olhando. Se você ficar com um binoculo e uma placa luminosa escrita “procuro um amor” ele vai sair correndo. E vai correr calado que é pra você não ter tempo de fazê-lo ficar. Fuga silenciosa é a pior e a mais eficaz, e ele sabe disso. Amor é aquela ligação absolutamente inesperada numa quarta-feira a tarde, é aquela despreocupação de parecer besta. Não trate o amor como um remédio tarja preta, pois a cor dele é vermelho, ou cor de rosa, ou a cor que lhe convém. O amor não é remédio para tomar como cura, não, não não! Não se encontra amor em farmácia. O tempo é remédio, amor é semblante de paz e felicidade. Amor é quando você ouve Detonautas ou Maria Gadú e não sofre, porque seu coração está bonito e feliz. É quando você é capaz de ficar consigo mesmo sem se sentir a pessoa mais solitária do mundo, porque amor próprio e primeiro amor que se deve ter. Quer um amor? Então tenha amor próprio, amor pela vida, amor pelas pessoas, amor pelos momentos, pela essência, amor por tudo que é pequeno, o resto flui. A verdade é que quando você estiver amando você será o ultimo a saber, e essa é a magia do amor, ser tranquilo, com sabor de fruta mordida, tenha isso e terá todo o amor que houver nessa vida.     -Bruna Vieira

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Ridículas manias


As pessoas tem mania de rebaixar as outras e as outras tem mania de acreditar. Sempre vai ter alguém pra dizer que você está fazendo as coisas de uma forma errada, ou que não vai conseguir. E sempre vai ter um bobo que acaba acreditando nessas besteiras. A opinião alheia é capaz de iludir e destruir um objetivo, um sonho. Isso porque para nós, não basta apenas acreditarmos em si próprios, precisamos ser acreditados. Mas e quando não há gente para acreditar na gente? Ou quem mais precisamos que esteja ali simplesmente desaparece? Sentimos vontade de perder a vontade, não há mais sentido em nada, o chão tá caindo, o teto desabando e o drama aumentando. E então você chora sozinho no quarto escutando aquelas músicas depressivas, esperando um milagre cair do céu. Você perde a fé nos progressos que estava tendo e esquece de que o que havia conquistado, não teve ajuda nem crença de ninguém. As pessoas tem mania de esquecer de si mesmas para ficar lembrando da vida dos outros. Tem mania de achar que não conseguem ir longe sozinhas. E tem mania de ignorar quem realmente acreditou um dia nelas, para dar valor a quem nunca moveu um dedo por elas.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Um dia de cada


"Sorria, brinque, chore, beije, morra de amor, sinta, sonhe, grite e, acima de tudo, viva. O fim nem sempre é o final. A vida nem sempre é real. O passado nem sempre passou. O presente nem sempre ficou e o hoje nem sempre é agora. Tudo o que vai, volta. E se voltar é porque é feito de amor."

quinta-feira, 29 de março de 2012

Sabe uma coisa que eu não entendo?


Sabe uma coisa que eu não entendo? Porque duas pessoas que se amam, apesar das diferenças, não ficam juntas. Não entendo porque tem gente que perde tempo com bobagem podendo estar sendo feliz. Não entendo porque alguns filmes ainda terminam em tragédias. Se é tão simples entender o significado da palavra "amor". O que tem de complicado? É só o sentimento mais bonito que somos capazes de sentir. E porque as pessoas ainda escondem? Ou sentem medo de sentir? Ou porque elas causam infelicidade para aqueles que acham que amam? Eu não entendo qual a dificuldade em correr atrás do que se gosta. Não sei porque as pessoas ainda hesitam em correr atrás dos seus sonhos. A cada escolha, uma renúncia. Verdade. Mas porque esse medo tão grande de escolher o que é melhor, se é o melhor? Consequências passam e ensinam. Não entendo o amor doentio. Se o amor sempre é saudável. Pra mim, isso se chama obsessão. Não entendo as pessoas não-intensas. Não entendo essa coisa de ser racional. Pra quê pensar se o bom da vida é sentir? Não quero ser inconsequente. Quero saber porque o mundo a minha volta não aprende a amar direito, e as coisas certas. Mas se bem que, até eu queria saber a amar as coisas certas. Isso é realmente difícil. Não impossível. Ah, sabe outra coisa que eu não entendo? Porque as pessoas não reconhecem o amor das outras. Se a coisa mais gostosa do mundo é tentar surpreender quem já te surpreendeu. Pelo visto, eu nunca vou conseguir entender.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Ei!


Ei! Sorria... Mas não se esconda atrás desse sorriso. Mostre aquilo que você é, sem medo. Existem pessoas que sonham com o seu sorriso, assim como eu. Viva! Tente! A vida não passa de uma tentativa. Ei! Ame acima de tudo, ame a tudo e a todos. Não feche os olhos para a sujeira do mundo, não ignore a fome! Esqueça a bomba, mas antes, faça algo para combatê-la, mesmo que se sinta incapaz. Procure o que há de bom em tudo e em todos. Não faça dos defeitos uma distancia, e sim, uma aproximação. Aceite! A vida, as pessoas, faça delas a sua razão de viver. Entenda! Entenda as pessoas que pensam diferente de você, não as reprove. Ei! Olhe... Olhe a sua volta, quantos amigos. Você já tornou alguém feliz hoje? Ou fez alguém sofrer com o seu egoísmo? Ei! Não corra. Para que tanta pressa? Corra apenas para dentro de você. Sonhe! Mas não prejudique ninguém e não transforme seu sonho em fuga. Acredite! Espere! Sempre haverá uma saída, sempre brilhará uma estrela. Chore! Lute! Faça aquilo que gosta, sinta o que há dentro de você. Ei! Ouça... Escute o que as outras pessoas têm a dizer, é importante. Suba... faça dos obstáculos degraus para aquilo que você acha supremo, mas não esqueça daqueles que não conseguem subir a escada da vida. Ei! Descubra! Descubra aquilo que há de bom dentro de você. Procure acima de tudo ser gente, eu também vou tentar. Ei! Você, não vá embora. Eu preciso dizer-lhe que te adoro, simplesmente porque você existe.       -Charles Chaplin

quinta-feira, 15 de março de 2012

quinta-feira, 8 de março de 2012

Vamos continuar crescendo...


Vamos continuar crescendo. Porque não é por conta de uma pedra no meio do caminho que não vamos conseguir nos levantar depois de um tropeço. Não é porque estamos com o coração angustiado e cheio de saudade, que vamos desistir de fazer esses sentimentos passarem. Não vai ser um sacrifício que vai nos derrotar. Lembre-se: "Todo sacrifício um dia valerá o dobro da pena". Não será um momento de fraqueza que te deixará menos forte. Não serão lágrimas de tristeza que te impedirão de sorrir. Não é porque um sonho não deu certo, que os outros darão errado. Não há céus que não hajam tempestades. Não é uma atitude infantil que vai te deixar menos maduro. Não vai ser uma decepção que vai te proibir de continuar sendo quem você é. Nunca mude por ninguém. Nunca deixe que ninguém tome as rédeas da sua vida. Quem a constrói é você. Não deixe as oportunidades passarem. Corra antes que as portas se fechem novamente. E se fecharem e você se arrepender depois, calma. Outras virão a ser abertas, tenho certeza. Não serão iguais, mas virão. E não tente mudar ninguém porque não vale a pena. Temos que ser aceitos pelo que somos e não pelos projetos que fazem de nós. E se segure. Segure bem forte aquela vontade de gritar, bater, brigar, discutir. Ah, e quem você quer por perto. Segure bastante esses dai. Deixe solta apenas aquelas vontades que vão encher seu coração do que ele precisa. Não deixe de abraçar, beijar, brincar, sorrir e causar sorrisos. E coragem, algo que vai te levar bem mais longe do que você imagina. Tá na hora de crescer e agir como adultos. Não perder a essência da infância nunca. Apenas, levá-la conosco.
Parabéns à nós mulheres pelo nosso dia. Parabéns a todas que conseguiram contornar as situações difíceis e permanecem de pé. Que crescem um pouco cada dia. Parabéns à minhas amigas, que merecem todo o respeito e carinho do mundo. Parabéns às mães de minha família. Parabéns à minha preciosa vózinha. Parabéns aos homens que nos aturam também. E parabéns principalmente à minha mãe. Que nunca desistiu de me educar. Que acreditou nos meus sonhos comigo e me deixou voar sempre que foi preciso. Uma baita de uma mulher. Quem eu quero ser quando crescer.

quarta-feira, 7 de março de 2012

terça-feira, 6 de março de 2012

"O tempo não pára"


Todos que costumam acompanhar meus textos, sabem que sou acostumada a escrever geralmente o que estou sentindo naquele exato momento. Também é uma de minhas características, escrever para uns "alguéns". Hoje não vai ser diferente. Mas talvez esse alguém para qual estou escrevendo, não leia tão cedo estas minhas palavras. Foi uma pessoa que me mudou para melhor e fez parte de milhares de memórias maravilhosas. Um alguém especial que não me acompanha mais em nenhum de meus ciclos. Foi a pessoa mais presente da minha vida, hoje é a mais ausente. Não acho que essa ausência seja errado. Muito pelo contrário. Sei que de um jeito ou de outro, somos especiais um para o outro e nunca deixaremos de ser. Além de tudo, somos amigos. Amigos que não se falam, não mais conversam, não se correspodem, mas no fundo... amigos. E apesar de nos encontrarmos por coincidência ou acaso, sinto que é isso que nunca deixaremos de ser. Não sei se esse alguém está passando por dificuldades, pelo meu ver distante, sim. Tenho certeza de que ele não precisa ouvir de mim essas palavras, mas não pude resistir em escrevê-las. Ontem fui a sua casa e não o vi. Confesso que toda vez que passo por lá, bate a saudade no peito, aquela coisa chamada nostalgia. Em poucas horas jogando conversa a fora com um outro alguém, fui capaz de reviver tudo aquilo. De repente os problemas pelo qual estou passando no presente foram embora. Ali, naquele lugar, eu já havia enfrentado coisas piores. De repente, a seriedade se rendeu a diversão e pelas águas da piscina ou a grama do imenso jardim, pude perceber o quanto o passado, mesmo que com o final sofrido, valeu a pena. Já faz muito tempo. E eu havia esquecido o quanto você me fez crescer. E sofrer, é claro. Mas hoje te admiro. Por ter tido a coragem e não ter fraquejado na sua decisão. Que por mais dolorosa que tenha sido para ambos, você seguiu seu coração, fez o que devia e é isso que importa. Eu teria feito o mesmo. Cara, como eu te admiro por isso. Se não fosse por você, eu não seria quem sou hoje e nem você quem você é hoje. Você fez parte de alguns belos anos, de uma viagem maravilhosa, de um monte de pandices bobas e apaixonadas e nossa, como valeu a pena ter vivido isso com você. E como valeu a pena ter terminado pra viver o que faltava. Porque a vida é isso, uma constante mudança. Espero que você esteja bem, e mesmo que não esteja, você vai ficar que eu sei. Não é da minha conta, mas eu sei que você ainda vai realizar aqueles sonhos que costumava me dizer. E não abaixe a cabeça nunca, porque você é forte o bastante pra enfrentar mais uma dessas. Não sei porque foi, ou como foi e nem como você está se sentindo, mas de qualquer forma, eu acredito em você. Eu e um monte de pessoas que passaram na sua vida e permaneceram por tempo suficiente pra te conhecer. E ainda aquelas que te conhecerão futuramente. Eu não fui a única pessoa especial na sua vida, você teve outras que com certeza, não foram as últimas. E nem você foi o único pra mim. A vida segue e é um constante sobe e desce, como você citou e Cazuza já dizia, o tempo não pára. 

                                                         Carinhosamente, 
                                                                              boboninha.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Arte de viajar


A verdadeira arte de viajar... A gente sempre deve sair à rua como quem foge de casa, como se estivessem abertos diante de nós todos os caminhos do mundo. Não importa que os compromissos, as obrigações, estejam ali. Chegamos de muito longe, de alma aberta e o coração cantando!           -Mário Quintana

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

"Faíscas voam.."


Eu não consigo entender o que acontece quando nos encontramos. Não sei que força sobrenatural é essa que nos une "involuntariamente". Isso pode ser chamado de acaso. Que desejo maluco é esse que aflora dentro de mim. De repente tudo o que eu tenho pra dizer, os planos que eu tinha, somem. Sei lá, é tudo tão intenso. Tão gostoso que por mim, o tempo pararia naquele momento. Eu não sei se é amor. Talvez seja o que você acha que é. Uma possibilidade para o amor. E talvez passe. Talvez daqui algum tempo essas faíscas deixem de exisitir tanto para mim, quanto para você. Talvez tenha sido uma paixão de verão, como costumávamos brincar. Mas deixemos os "e se" de lado, eles não nos levarão a resposta agora. Tenho medo da resposta. Tanto que as vezes me pego desistindo de querer chegar ao resto dessa história. E eu tenho motivos para esquecer, você sabe. E eu realmente pedi a Deus, uma centena de vezes por sinal, que me ajudasse a apagar você das páginas do meu caderno se realmente fosse para ser assim. Até agora, nada. Ele não me ajudou a apagar nada do que passamos. Muito pelo contrário, esse filme passa constantemente na minha cabeça. Todas as vezes em que eu o vi me esperando, onde quer que fosse. Todas as vezes que brincamos de qualquer que fosse a brincadeira. Todas as vezes em que você me fez perder a cabeça de vontade ou de raiva. Todos os abraços que diziam "estou no meu lugar". Foi tudo incrivelmente verdadeiro e eu fiz TUDO o que poderia ter feito. Fiz você feliz. Admito que minhas esperanças não são das maiores, acredito que nem as suas, mas valeu tanto a pena não acha? Não precisamos imaginar como teria sido se fosse diferente. Se minha cabeça continuar encaixando no seu ombro depois de tudo isso, é porque é pra ser assim. Se não, é porque também é pra ser assim. Eu espero que essas faíscas continuem fazendo você sorrir como um bobo, e que o seu cabelo continue arrumadinho pra ser bagunçado e que essa felicidade extrema que você me causa, continue sendo felicidade, nunca tristeza. Desejo o mesmo pra você. Quero te fazer sorrir com ou sem você. 

sábado, 21 de janeiro de 2012

É o jeito


O que é que faz a gente se apaixonar por alguém? Mistério misterioso. Não é só porque ele é esportista, não é só porque ela é linda, pois há esportistas sem cérebro e lindas idem, e você, que tem um, não vai querer saber de descerebrados. Mas também não basta ser inteligente, por mais que a inteligência esteja bem cotada no mercado. Tem que ser inteligente e... algo mais. O que é este algo mais? Mistério decifrado: é o jeito. A gente se apaixona pelo jeito da pessoa. Não é porque ele cita Camões, não é porque ela tem olhos azuis: é o jeito dele de dizer versos em voz alta como se ele mesmo os tivesse escrito pra nós; é o jeito dela de piscar demorado seus lindos olhos azuis, como se estivesse em câmera lenta. O jeito de caminhar. O jeito de usar a camisa pra fora das calças. O jeito de passar a mão no cabelo. O jeito de suspirar no final das frases. O jeito de beijar. O jeito de sorrir. Vá tentar explicar isso. Pelo meu primeiro namorado, me apaixonei porque ele tinha um jeito de estar nas festas parecendo que não estava, era como se só eu o estivesse enxergando. O segundo namorado me fisgou porque tinha um jeito de morder palitos de fósforo que me deixava louca. Ok, pode rir. Ele era um cara sofisticado, e por isso mesmo eu vibrava quando baixava nele um caminhoneiro. O terceiro namorado tinha um jeito de olhar que parecia que despia a gente: não as roupas da gente, mas a alma da gente. Logo vi que eu jamais conseguiria esconder algum segredo dele, era como se ele me conhecesse antes mesmo de eu nascer. Por precaução, resolvi casar com o sujeito e mantê-lo por perto. E teve aqueles que não viraram namorados também por causa do jeito: do jeito vulgar de falar, do jeito de rir sempre alto demais e por coisas totalmente sem graça, do jeito rude de tratar os garçons, do jeito mauricinho de se vestir: nunca um desleixo, sempre engomado e perfumado, até na beira da praia. Nenhum defeito nisso. Pode até ser que eu tenha perdido os caras mais sensacionais do universo. Mas o cara mais sensacional do universo e a mulher mais fantástica do planeta nunca irão conquistar você, a não ser que tenham um jeito de ser que você não consiga explicar. Porque esses jeitos que nos encantam não se explicam mesmo.                                                                           -Martha Medeiros

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Como as coisas mudam


Como as coisas mudam. Nesse instante estávamos, eu e você, sentados no sofá da minha casa nos maiores carinhos e amassos. Você quase todos os dias andava os poucos metros que nos distanciavam apenas para dar um oi ou um abraço. Quase que ontem você veio me pedir colo quando se sentiu inseguro. E eu como sempre nunca hesitei em negar. Parece que há alguns dias atrás eu o vi chorar. E parece também que faz pouco tempo que chorei pra você. Parece que hoje mais cedo o fiz sorrir. Mas é engraçado, como as coisas mudam. Durou tanto. Parecia nunca ter fim. Hoje faz parte de um passado distante. Você achou o seu caminho que se bifurcou do meu. E eu ando agora sem você e incrivelmente feliz, coisa que eu achava que nunca aconteceria. As mudanças doem no começo mas no final, sempre trazem um bem. Como dizem: todo sacrifício vale a pena. Aquela coisa do coração acelerar, da saudade bater de vez em quando, sempre vai acontecer pra mim. Seus olhos sempre serão os mais encantadores, mas não cruzarão os meus tanto quanto antes. As vezes que cruzaram já foram indiferentes. A tendência é piorar com o passar dos dias. E eu não vou te esquecer, mas também não vou mais lembrar de você. Dá pra entender? Estou feliz por estar feliz sem você e estou feliz por saber que você não precisa mais de mim. Ainda bem que aprendemos a andar com as próprias pernas, sem mais mágoas e aflições. Sem medo de perder um ao outro. Não vai ser apenas uma mudança. É uma de várias. E se você acha que o tempo vai congelar só porque está tudo indo bem, desculpe desiludí-lo. Muitas pessoas passarão pela sua vida e serão importantes assim como eu acho que fui, mas elas também irão. E chegarão novas. E mais e mais e mais. Cada uma delas vai deixar um pedacinho de si dentro de você, e as pecinhas que faltarem serão completadas pelas próximas que virão. É sempre assim. Como um quebra-cabeça que nunca termina. Ah, e que sempre muda.

sábado, 7 de janeiro de 2012

abraços

Não recordo nenhum momento ruim da minha vida que um abraço não tenha me confortado. Sabe aquelas horas em que o mundo tá desabando e angelicalmente seu melhor amigo aparece, te abraça e diz: "vai ficar tudo bem"? Ou quando você está exorbitantemente feliz e alguém te abraça só pra dividir esse momento com você? É a coisa mais gostosa do mundo. Percebi nos últimos dias que os abraços podem falar muito mais alto que os beijos. Que eu posso dizer o que sinto sem abrir a boca para uma palavra. Que sentir frio é uma delícia quando você tem aquela pessoa quentinha pra te abraçar. Que o conforto dos braços de alguém que se gosta é uma cura melhor do que qualquer remédio. Pra qualquer tipo de doença também. E no meu caso, esses "alguéns" podem até não saber qual cicatriz estão curando mas sabem com certeza que estão me fazendo bem de algum jeito. São tantos abraços inesquecíveis. E eu nunca tinha pensado o quanto um gesto tão simples havia participado de tantos momentos incríveis. Foram de choros, de tristeza, arrependimentos como também foram de felicidades, de carinho e em especial aqueles com intuito de dizer: "estou aqui, sempre que você precisar ok?". Abraços de partidas e de chegadas. Abraço pra pedir ajuda e de oferecer ajuda, independente de qual fosse o problema. Ah, e sabe aquele abraço tão gostoso que não dá vontade nenhuma de sair dali? Tipo de ficar lá pra sempre? Poisé. Daí depois que passa até o cheiro fica na sua camisa? E fica só pra você ficar lembrando e querendo mais? Então.. esse, é o melhor.