quarta-feira, 11 de junho de 2014

Sobre: A culpa é das estrelas

Olá leitores queridos! Hoje resolvi escrever um pouco sobre a minha mais nova paixão: A culpa é das estrelas. Quem me segue no Instagram e no Facebook viu uma postagem há alguns dias atrás sobre o meu caso com este livro. Eu geralmente não gosto de comprar ou assistir coisas muito clichês, do tipo que todo mundo fala que chega a enjoar. A única coisa que foi assim e eu amei foi Harry Potter. E mesmo assim eu ainda prefiro o Percy Jackson, que pouca gente conhece. Enfim, eu e minha mania de querer ser contra o resto do mundo. 
Aconteceu isso com A culpa é das estrelas. Eu ouvi tanta gente falar desse livro, vi tantas montanhas dele na livraria que evitei comprar até o último segundo. Uma revolta, eu sei! Mas calma, eu cedi ao desejo de John Green e o pus na minha lista de presentes. Algumas semanas depois, minha mãe comprou um exemplar pra mim. Resisti de ler por algum tempo. Enquanto isso eu tentava terminar um livro que há séculos eu leio e que, sinceramente, estava se tornando cansativo. Acho que por isso não cheguei ao fim. Quando leio com gosto, faço tudo para chegar ao final da história o mais rápido possível. Alguns livros do Percy Jackson eu consegui ler em um ou dois dias. 
Cansada do que estava lendo, a única alternativa que eu tinha sobrando na prateleira era o livro azul de John Green. E pam!! Eu me apaixonei perdidamente pela história desde o primeiro parágrafo até o último ponto final. Depois disso, esperei ansiosamente para assistir ao filme. Tentei comprar os ingressos antecipados e não consegui. 
No dia da estreia fui ao cinema garantir meu lugar em alguma das sessões e também não consegui. Tudo lotado. Tive que comprar o do dia seguinte e fui assistir Malévola (que também é muito legal). No dia seguinte, quando finalmente eu entrei na sala de cinema, quase explodi de nervosismo. Eles podiam ter tirado os trailers. 
A história é sobre um casal de adolescentes com câncer terminal que se apaixonam perdidamente um pelo outro. Não vale a pena eu contar o resto. Você vai ter que assistir para descobrir!
O filme é lindo, emocionante e brutalmente melancólico. As garotas nas cadeiras ao lado, encima e ao redor de mim soluçavam e tentavam disfarçar o choro. Eu, claro, era uma delas. Não me lembro de ter chorado tanto. E olha que eu me emociono até com cenas de câncer em novelas. 
Sugiro que você que acredita no amor, nas coisas impossíveis e no romantismo vá correndo para a livraria mais próxima, garanta o seu livro e em seguida se dirija ao cinema. Para deixar você com um gostinho de quero mais, selecionei as dez frases mais lindas e marcantes. Enjoy!

1. Meus pensamentos são estrelas que eu não consigo arrumar em constelações.

2. Todo mundo deveria ter um amor verdadeiro que deveria durar pelo menos até o fim da vida da pessoa. 

3. Me apaixonei do mesmo jeito que alguém cai no sono: gradativamente e de repente.

4. Você está tão ocupada sendo você mesma que não faz ideia de quão sem igual você é. 

5. Alguns infinitos são maiores que outros infinitos.

6. Talvez 'okay' seja o nosso sempre.

7. Não há falta de culpa para ser encontrada em meio a nossas estrelas.

8. Talvez tenha algo que você tem medo de dizer ou alguém que você está com medo de amar ou algum lugar que você está com medo de ir. Vai doer. Vai doer porque importa.

9. Você me deu uma eternidade dentro dos nossos dias numerados.

10. O verdadeiro amor nasce em tempos difíceis.

O maravilhoso mundo das livrarias

Entrar em livrarias é meu passatempo preferido. Desculpem, não consigo resistir, é mais forte do que eu. Tanto as livrarias de rua quanto os sebos não me escapam. Coitado de quem estiver me acompanhando. Uma vez que entro, demoro para sair. Se deixar, passo hooooras folheando, fuçando e cheirando livros. E pensar que cada um deles tem o seu mundo particular, um universo inteiro a ser descoberto!

Dentro de uma livraria, eu me sinto sem limites. Ao mesmo tempo, me sinto tão pequenininha no meio de tanto conhecimento. Cada palavra de cada livro foi cuidadosamente escolhida, não está ali à toa. Escritores perderam noites de sono para colocar cada uma delas no lugar. Imaginem só. Não é fácil traduzir em frases essa bagunça que chamamos de sentimentos. Sinto que, cada vez mais, as pessoas estão esquecendo do prazer de se visitar uma livraria. Esqueceram que é muito mais do que comprar folhas encadernadas em uma capa bonita. Trata-se de explorar, de buscar, de se manter em constante curiosidade. De se sentir como uma criança numa enorme loja de brinquedos. Em tempos de lojas virtuais e e-books, muitas livrarias precisam ser guerreiras para continuarem de pé. Lutar por um pouco de atenção entre tantas telas e novos leitores digitais não deve ser nada bom. Por isso, sempre que posso, usufruo de uma coisa que a tecnologia (ainda) não pode me dar: o cheiro dos livros e uma boa conversa com os livreiros. Porque, é claro, não tem nada melhor do que encontrar alguém que tem o mesmo gosto que o seu e te dê dicas incríveis de novas leituras. Portanto, ávidos leitores, mesmo que vocês adorem lojas virtuais, não se esqueçam das livrarias do mundo físico. Nelas, não são apenas livros disponíveis – são também mundos que estão esperando para serem folheados, degustados, descobertos. Escolha um livro, sente-se na poltrona mais próxima, abra-o e leia. Até logo, boa viagem.

- Gabriela Barbosa (Depois dos Quinze)

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Sobre a ansiedade de uma viagem


Estou contando os dias para pisar dentro de um avião novamente. A cada viagem uma aventura nova. Mesmo para aqueles lugares que até já conhecemos. Estou tão ansiosa que folheio o mesmo livro de turismo na Europa uma porção de vezes. 
Pra muita gente pode parecer uma besteira já que hoje em dia é tão fácil dar a volta no mundo (quando se tem dinheiro) mas para mim é uma grande conquista! Primeiro um presente de pessoas que cativaram o meu coração com sua simplicidade e honestidade. Segundo porque cada passo a frente do meu sonho de dar a volta no planeta já pode ser contado como uma vitória. 
Sempre que conheço um lugar novo faço questão de captar o ambiente, a essência das pessoas, os aromas, gravar a imagem daquilo dentro da minha cabeça como se fosse um click de câmera fotográfica. Quando a rotina retornar, toda vez que eu fechar os olhos, conseguirei me conectar com aquele local especial. 
Viajar sozinha é uma delícia! Poder caminhar sem rumo, em silêncio com os nossos próprios pensamentos. Parar em qualquer lugar que quiser sem que ninguém reclame. Mas viajar em grupo também é ótimo. A gente cria gritos de guerra, faz festas em qualquer lugar e dá muita risada com os amigos. Felizmente já fiz muitas viagens assim com os amigos, a família e comigo mesma. Marguerite Youcenar já dizia "Quando se gosta da vida, gosta-se do passado, porque ele é o presente tal como sobreviveu na memória humana". Boas memórias de um passado gostoso de ter vivido. 
Mas e o futuro? O planejamento de uma viagem é uma das melhores partes. A tal da expectativa que chamam. Ou melhor, que me chama. Já revirei fotos pela internet e marquei os lugares que não posso deixar de conhecer. Reservei os hotéis e tickets de trem. Tudo lindo só esperando a nossa chegada. Nossa porque dessa vez não vai família, não vai amigos, nem os meus pensamentos solitários. Vamos eu, o meu namorado e o meu cunhado desbravar a Europa! 
 
Não me aguento de ansiedade

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Medo de se apaixonar

"Você tem medo de se apaixonar. Medo de sofrer o que não está acostumada. Medo de se conhecer e esquecer outra vez. Medo de sacrificar a amizade. Medo de perder a vontade de trabalhar, de aguardar que alguma coisa mude de repente, de alterar o trajeto para apressar encontros. Medo se o telefone toca, se o telefone não toca. Medo da curiosidade, de ouvir o nome dele em qualquer conversa. Medo de inventar desculpa para se ver livre do medo. Medo de se sentir observada em excesso, de descobrir que a nudez ainda é pouca perto de um olhar insistente. Não suportar ser olhada com esmero e devoção. Nem os anjos, nem Deus agüentam uma reza por mais de duas horas. Medo de ser engolida como se fosse líquido, de ser beijada como se fosse líquen, de ser tragada como se fosse leve. Você tem medo de se apaixonar por si mesma logo agora que tinha desistido de sua vida. Medo de enfrentar a infância, o seio que criou para aquecer as mãos quando criança, medo de ser a última a vir para a mesa, a última a voltar da rua, a última a chorar. Você tem medo de se apaixonar e não prever o que pode sumir, o que pode desaparecer. Medo de se roubar para dar a ele, de ser roubada e pedir de volta. Medo de que ele seja um canalha, medo de que seja um poeta, medo de que seja amoroso, medo de que seja um pilantra, incerta do que realmente quer, talvez todos em um único homem, todos um pouco por dia. Medo do imprevisível que foi planejado. Medo de que ele morda os lábios e prove o seu sangue. Você tem medo de oferecer o lado mais fraco do corpo. O corpo mais lado da fraqueza. Medo de que ele seja o homem certo na hora errada, a hora certa para o homem errado. Medo de se ultrapassar e se esperar por anos, até que você antes disso e você depois disso possam se coincidir novamente. Medo de largar o tédio, afinal você e o tédio enfim se entendiam. Medo de que ele inspire a violência da posse, a violência do egoísmo, que não queira repartir ele com mais ninguém, nem com seu passado. Medo de que não queira se repartir com mais ninguém, além dele. Medo de que ele seja melhor do que suas respostas, pior do que as suas dúvidas. Medo de que ele não seja vulgar para escorraçar mas deliciosamente rude para chamar, que ele se vire para não dormir, que ele se acorde ao escutar sua voz. Medo de ser sugada como se fosse pólen, soprada como se fosse brasa, recolhida como se fosse paz. Medo de ser destruída, aniquilada, devastada e não reclamar da beleza das ruínas. Medo de ser antecipada e ficar sem ter o que dizer. Medo de não ser interessante o suficiente para prender sua atenção. Medo da independência dele, de sua algazarra, de sua facilidade em fazer amigas. Medo de que ele não precise de você. Medo de ser uma brincadeira dele quando fala sério ou que banque o sério quando faz uma brincadeira. Medo do cheiro dos travesseiros. Medo do cheiro das roupas. Medo do cheiro nos cabelos. Medo de não respirar sem recuar. Medo de que o medo de entrar no medo seja maior do que o medo de sair do medo. Medo de não ser convincente na cama, persuasiva no silêncio, carente no fôlego. Medo de que a alegria seja apreensão, de que o contentamento seja ansiedade. Medo de não soltar as pernas das pernas dele. Medo de soltar as pernas das pernas dele. Medo de convidá-lo a entrar, medo de deixá-lo ir. Medo da vergonha que vem junto da sinceridade. Medo da perfeição que não interessa. Medo de machucar, ferir, agredir para não ser machucada, ferida, agredida. Medo de estragar a felicidade por não merecê-la. Medo de não mastigar a felicidade por respeito. Medo de passar pela felicidade sem reconhecê-la. Medo do cansaço de parecer inteligente quando não há o que opinar. Medo de interromper o que recém iniciou, de começar o que terminou. Medo de faltar as aulas e mentir como foram. Medo do aniversário sem ele por perto, dos bares e das baladas sem ele por perto, do convívio sem alguém para se mostrar. Medo de enlouquecer sozinha. Não há nada mais triste do que enlouquecer sozinha. Você tem medo de já estar apaixonada."
-Fabrício Capinejar

domingo, 20 de abril de 2014

Sobre o meu relacionamento com a música

Que deliciosa essa voz do Michael Buble em "Everything", que me dá vontade de sair por ai saltitando de felicidade! De quantas músicas podemos falar isso? Eu, por exemplo, quando gosto de uma música logo me arrepio. E quando são aquelas que falam de amor, que me deixam saudosa, prefiro fechar o olhos e sentir a mensagem que o compositor quis passar quando escreveu. Em tarefa de música eu tento me aprofundar o máximo possível porque tenho certeza de que a música foi criada com o propósito de elevar o espírito e tocar o coração de qualquer ser humano que saiba senti-la de verdade. 
Muitas pessoas me perguntam porque eu, que moro no nordeste, em uma das cidades do forró, não gosto de forró. Ou porque que quando eu vou visitar a minha família em Brasília, evito escutar sertanejo. 
Música pra mim é muito mais do que "Lepo Lepo", "Lapada na Raxada", "Tchêtchêreretchê" ou "Beijinho no Ombro". Me perdoem as pessoas que gostam destes estilos musicais, mas pra mim não dá. A música me conquista quando tem conteúdo, letra, harmonia e criatividade. Esse negócio de plagiar os outros também não está com nada! 
Algumas até me agradam mas esse top 10 brasileiro de hoje em dia, não faço questão de escutar que não casualmente.
Eu nasci e cresci ouvindo uma radiola de discos de vinil tocar "Come Together" dos Beatles ou "Wish You Were Here" do Pink Floyd. Felizmente o legado que meu pai deixou foram vários discos de vinil e um gosto musical bem fora da minha época (valeu papai!).
Em outras ocasiões, há muito tempo atrás provavelmente, eu já contei pra vocês que comecei a aprender a tocar guitarra com 11 anos de idade depois de ter me apaixonado por uma Stratocaster vermelha que aparecia em um seriado de televisão. Depois de muita insistência e choro, consegui exatamente a mesma guitarra que tanto sonhava (mas em cor alaranjada) no dia do meu aniversário.
Ela ficava em um apoio ao lado da minha cama e apesar de achá-la a coisa mais linda de toda a casa, eu não tinha nenhum conhecimento de como aquilo funcionava. Por várias noites tentei dedilhar alguma coisa e nada saia. 
Minha mãe, que presenciou algumas das minhas tentativas frustradas de tocar "Sweet Child O'Mine" do Gun's and Roses, resolveu contratar um professor.
Em minhas primeiras aulas descobri que:
1) Um canhoto deve comprar uma guitarra de canhoto
2) As pessoas normalmente começam com o violão
Meu professor disse que meus dedos doeriam o dobro de vezes e que minha falta de habilidade com a direita seria um pequeno obstáculo. Mesmo assim resolvi não trocar a ordem das cordas e aceitar o desafio. Aprendi os meus primeiros acordes e em pouco mais de três semanas eu já estava tocando "Found A Way" do Drake Bell, minha música favorita na época. Comecei a me apresentar pros amigos, família e nos festivais de arte da escola. Descobri que podia cantar também, talvez melhor do que tocar, e continuei treinando todos os dias com cada música nova e boa que eu escutasse. 
A partir de então eu e a música estamos em um constante e caloroso relacionamento que tem me proporcionado apenas coisas boas e oportunidades maravilhosas. Conheci um grupo de amigos da mesma idade que eu em que cada um tocava um instrumento diferente e seguimos como um pequeno "bico" casual, era o máximo! 
A música me levou para as audições do "The Voice" e que dia maravilhoso foi aquele! Eu sentada ao lado da Ellen Oléria (vencedora da primeira temporada), esperando me chamarem para as audições. Naquele dia eu percebi que, no meio de quase 100 pessoas altamente talentosas e profissionais, eu com apenas 18 anos era capaz de conquistar muito mais do que sonhava. Não passei para a próxima fase mas voltei pra casa com a sensação de missão cumprida e extremamente feliz por ter participado da competição em que acredito. Além de ter visitado a minha família por um final de semana.
Mesmo não tendo "aparecido" muito ultimamente, sigo com essas experiências no meu coração e mantenho a minha paixão muito bem guardada, agora em formato de violão acústico (também alaranjado). 
Uffa, escrevi demais! Mas senti a necessidade (01:21 da madrugada de um domingo) de compartilhar a minha felicidade enquanto escuto as músicas que estão me fazendo sorrir:

1. Everything - Michael Bublé

2. Sunday Morning - Maroon 5

3. Live and Let Die - Paul McCartney

4. Hillbilly Bone - Blake Shelton



5. Happy - Pharrell Williams

quinta-feira, 17 de abril de 2014

20 motivos para sair viajando por aí

Difícil encontrar alguém que não goste de viajar. Eu sou uma pessoa completamente apaixonada por aviões e todos os meios de transporte que me levem ao desconhecido. A América do norte, principalmente os Estados Unidos, eu conheço dos pés à cabeça (obrigado mamãe!). Mas nunca fui para a Europa, Àsia, e nem mesmos visitei os nossos vizinhos da América do Sul (uma pena). Felizmente e, já estava na hora, vou seguir com o meu propósito de vida e do blog também: vou viajar para a Europa! Faltam 2 meses e meio ainda mas a ansiedade é tanta que resolvi trazer uma listinha com 20 motivos pelos quais viajar é necessário. Inspiração vinda do site Hypeness. Independente da modalidade – desde os que só viajam em alguns feriados por ano, até aqueles que adotaram o lifestyle de viajantes – viajar é definitivamente algo que nos move e que desperta sentimentos únicos.

Motivos:

1. Porque sair é, muitas vezes, a melhor forma de nos encontrarmos – por mais irônico que possa parecer.

2. Porque viajar nos faz mais humildes ao nos tirar da bolha e nos mostrar que o mundo é muito maior – e mais complexo – do que insistimos em imaginar.

3. Porque damos muito mais valor quando perdemos, e viajar nos faz realmente agradecer a comida da mãe, os amigos por perto, e a coxinha da padaria da esquina.

4. Porque quando viajamos tudo é novo e, consequemente, referência. É a melhor forma de se inspirar e desenvolver a criatividade enquanto se diverte.

5. Porque viajar nos tira do tédio – um dos grandes causadores da infelicidade

6. Porque viajar nos torna menos preconceituosos. Passamos a entender – e admirar – culturas que antes apenas julgávamos sem conhecer.

7. Porque viajar é bem mais seguro do que imaginamos. Muitas vezes fantasiamos coisas terríveis que podem acontecer em viagens, mas raríssimas delas acontecem. Viajar pode ser mais seguro do que permanecer onde você está.

8. Porque viagem é a única coisa que compramos e que nos deixa mais ricos.

9. Porque a emoção de estar num lugar que você sempre viu nos livros (e sonhou em estar) nunca vai poder ser descrita em palavras, fotos ou vídeos. Nenhuma tecnologia vai conseguir recriar essa sensação.

10. Porque existem milhões de pessoas interessantes no mundo, e você nunca vai encontrá-las enquanto não sair do seu bairro.

11. Porque não existe delivery de comida para longas distâncias. Da mesma forma que é difícil enviar uma feijoada verdadeira ou um queijo fresco de minas para alguém de outro país provar, as comidas deliciosas do mundo não chegarão na sua porta para você experimentar. Você vai ter que ir até elas.

12. Porque é uma ótima forma de provar que você pode ir muito mais longe do que imagina.

13. Porque não é muito sábio decidir morar a vida inteira em um lugar só sem ter conhecido o resto do mundo.

14. Porque, a cada viagem, é possível criar um novo eu. Naquele lugar, ninguém te conhece, ninguém sabe sua profissão, nem do seu passado. É possível ser quem você quiser, e se reinventar (e melhorar) a cada dia.

15. Porque viajar é uma ótima forma de desenvolver habilidades que nem você sabia que tinha, porque tem que lidar o tempo todo com improviso. Quando estamos na rotina, muitas ações são programadas, nas viagens nunca há como prever o que vai acontecer.

16. Porque você aprende muito mais sobre história do que jamais aprendeu no colégio.

17. Porque viajar faz com que tenhamos várias experiências novas, o que automaticamente desperta curiosidade e a espontaneidade que geralmente bloqueamos no dia-a-dia.

18. Porque viajar nos reconecta com o fluxo do universo, ao nos fazer sentir vivos, vibrantes, curiosos, interessados, surpresos, gratos, humildes, como deveríamos ser em todos os dias de nossas vidas.

19. Porque viajar junto é a melhor forma de conhecer alguém de verdade.

20. “Porque a vida é um livro e quem não viaja lê apenas a primeira página.” (Augustine of Hippo)

domingo, 13 de abril de 2014

Aplicativos: edição de fotos



Meu vício em fotos e instagram está aumentando cada dia que passa. Para atender a demanda de fotos e alcançar boas curtidas, é preciso de mais do que as aplicações de filtro do próprio instagram. Sabe aquelas fotos legais que você vê no instagram e sempre fica se perguntando qual aplicativo a pessoa usou? São montagens, recortes, textos, elementos fofos… Pois bem, pra matar a curiosidade de todo mundo, hoje fiz uma listinha com os meus apps preferidos. Confira:
Moldiv


O app tem disponível vários formatos de montagens super diferentes e criativos. Também dá para escrever em fotos e personalizar ainda mais as imagens. Download: iOS | Android

Labelbox


Com o LabelBox você adiciona faixas nas fotos para poder escrever frases. É bem útil para fazer montagens para o blog, colocando legendas ou créditos nas fotos. Download: iOS | Android

PicCollage


O aplicativo é bem completo, dá para cortar, montar, adicionar texto, imagens, títulos, legendas. Perfeito para quem é criativo e gosta de inventar formatos novos. Download: iOS | Android 
Studio Design


Esse é o aplicativo perfeito para fazer aquelas fotos com frases estilo Tumblr. Ele tem um monte de pacotes com imagens e frases gratuitos e todos são muito fofos. Download: iOS

PicFrame


Esse app faz o básico que muita gente ainda tem dúvida: adiciona várias fotos em uma imagem só. Existem vários aplicativos que fazem isso mas o meu favorito é o PicFrame. Download: iOS | Android
Pic Mirror Effect
O efeito espelhado está super em alta no instagram e o Pic Mirror Effect é o app perfeito para aplicar este tipo de efeito. Ele não possui filtros e nem opção para correção de iluminação, constraste e etc. A única utilidade para ele é a do efeito espelhado mesmo. Download: Android

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Criatividade a 11 passos de você


Eu não trabalho muito com criatividade mas usufruo bastante desse dom que (felizmente) tenho. Mas mesmo não fazendo parte do ramo criativo, sei que as pessoas que trabalham com isso dependem de sua capacidade de constantemente trazer novas ideias e produzir para sobreviver.

Então me veio à cabeça, e quando essas pessoas se sentem drenadas, presas ou simplesmente sem inspiração? O que elas costumam fazer para incentivar a criatividade?
Aproveitando o meu finalzinho de noite e tempo livre, resolvi pesquisar e achei ótimas dicas em um site de decoração que acesso constantemente. Resolvi compartilhar com vocês que, assim como eu, gostam de criar novas ideias ou pretendem trabalhar com a criatividade.

Estes são os 11 métodos para incentivar a sua inspiração (seja para trabalho ou não) sugeridos por Laura Gaskill do blog Lolalina, uma designer que ama decoração, tendências e inspirações.
1. Trabalhe menos, porém mais esperto. 

O pintor Chuck Close, uma vez disse: " A inspiração é para amadores - o resto de nós apenas aparece e começa a trabalhar. " E enquanto apenas aparecer certamente deve fazer parte da rotina de qualquer profissional criativo, não vejo o porquê de estar sentado em frente a uma mesa por horas e horas, se não estou produzindo nada. Se você acha que tende a perder muito tempo em sua mesa ou escritório, provavelmente isto ocorre porque você está passando muito tempo por lá! Reduza o seu tempo de trabalho de forma incremental. Mude de ambientes durante o dia e de focos também. Com a vida corrida que a gente leva é até difícil evitar que isso aconteça mas para quem trabalha em um banco ou escritório durante o dia inteiro e fazendo sempre as mesmas atividades, pode se tornar cansativo e pior, improdutivo. 
Quando não estiver produzindo por algum motivo, pare, descanse e tente alimentar as suas fontes de inspiração. Pense como se a criatividade fosse uma energia a ser gasta e o seu alimento, inspiração.

2. Saiba quando você trabalha melhor.

É extremamente útil saber em que momentos do dia  o seu corpo está em pico de energia - e quando ele despenca. Se, por exemplo, o seu melhor momento é pela manhã cedinho, use as duas primeiras horas de seu dia para trabalhar em seu trabalho criativo mais desafiante. Salve as tarefas menos importantes para mais tarde, quando você precisar fazer algo menos exigente.

3. Faça uma viagem de campo criativo.

Alguns dias você só precisa sair do escritório - e se você não tem um prazo a cumprir, não há nada de errado em dar umas fugidinhas. Ir para o mundo e experimentar algo novo pode ser o gatilho que você estava precisando para incentivar a sua criatividade a fluir novamente. Confira uma nova exposição de arte, vá a uma excursão de arquitetura ou simplesmente ir a praia, a um parque observar os movimentos ao seu redor. 
Mesmo se o que você faz ou vê não é diretamente relacionado a sua area, essas atitudes podem desencadear uma nova conexão criativa.

4. Encontre-se com um amigo. Se o seu amigo trabalha em um campo criativo ou é simplesmente alguém que você se conecta e que te entende,  marque um dia para para sair e tomar um café, almoço ou um passeio. Se você costuma fazer pausas e almoçar sozinho (uma ocorrência comum para os empresários), pode ser uma ótima opção gastar esse tempinho livre para socializar.
5. Faça algo diferente. Agite a sua rotina.

Tome um caminho diferente para o trabalho, tente escrever com a mão não dominante, dizer o alfabeto de trás para frente ou ouvir uma estação de rádio que você nunca ouviu antes. Pegue alguns livros ao acaso e leia uma ou duas páginas de cada um. Fazer coisas incomuns ou até mesmo um pouco desconfortáveis para nós podem ser formas maravilhosas para acordar o cérebro segundo alguns especialistas.

6. Mova seu corpo. 
Você está fazendo exercícios o suficiente?
Se não, considere uma parte do seu dia para se dedicar aos exercícios - mesmo se você estiver muito ocupado, vale a pena. A movimentação ajudará você a pensar com mais clareza, a se sentir menos estressados ​​e se concentrar mais facilmente. Não gosta de academia? 10 minutos de caminhada ao ar livre podem ser suficientes para refrescar e revigorar sua mente. Isso depende de cada um. 

E se você vive perto do local de trabalho, considere trocar o conforto do seu carro por uma bicicleta de vez em quando.

7. Mine de seu passado. 
Quando você está com algum bloqueio criativo, às vezes, simplesmente olhar para o seu próprio trabalho passado e idéias é o suficiente para desencadear algo novo. Se você está trabalhando como um profissional criativo por vários anos, sem dúvida, tem muito trabalho antigo a ser analisado, arquivos inspiração etc. Olhe sobre suas estantes, ideabooks, revistas e livros, também - algo que uma vez inspirou você pode te instigar novamente.
8. Aprenda algo novo. 
Seja aluno sempre. Tente aprender algo novo. Matricule-se em um curso de línguas, violão, artes marciais ou qualquer outro curso de seu interesse. Leia um livro novo, participe de oficinas, palestra ou seminários. Seja curioso! Apenas certifique-se que é algo que soa atraente para você - o objetivo é se inspirar, revigorar e motivar, para não sentir todas as tarefas do dia como se fossem apenas obrigações.
9. Anote.

Todos nós temos idéias, o problema é acessá-las quando mais precisamos delas, certo? Sugiro manter um pequeno caderno ou bloquinho de notas - um lugar onde você pode facilmente anotar idéias e trechos de inspiração, perguntas e reflexões. Então, quando você se sentir preso, atitudes como folhear o seu caderno ou dar uma olhada nas anotações, vão te ajudar bastante.

10. Faça uma ponte para o dia seguinte. 
Hemingway costumava sempre parar de escrever para o dia com um pouco de idéia da história ainda em sua mente - de que maneira ele sabia que teria algo para escrever sobre quando ele chegou para trabalhar na manhã seguinte. Você pode fazer algo semelhante, não importa o que o seu trabalho é, deixando propositadamente algo inacabado, no final de cada dia. E antes que você termine completamente um projeto, anote algumas idéias iniciais para o seu próximo. Dessa forma você se sentirá sempre pronto para continuar a atividade do dia anterior.
11. Saiba quando deve parar.
Quando você está trabalhando em um projeto criativo, não são muitas as vezes em que você para em um determinado ponto e tem certeza de que concluiu o seu trabalho. Se você está projetando um quarto ou a criação de uma pintura, fotografia ou gráfico, há momentos em que parece que você poderia continuar trabalhando com aquilo para sempre. 

Tente perceber o seu cansaço e tome isso como um sinal para se afastar. Saia do estúdio. Saia para jantar, assista um filme, coma um pouco de chocolate, dorma. Recuse-se a olhá-lo novamente até o dia seguinte, pelo menos.

sábado, 11 de janeiro de 2014

Playlist: David Guetta


David Guetta é considerado um dos maiores nomes da música eletrônica do mundo e na última terça-feira (7), Fortaleza o recebeu no Centro de Eventos do Ceará. Eu estava lá e pude presenciar de pertinho essa festa fantástica! 

O responsável do sucesso "Titanium” retorna ao Brasil para a chamada “summer tour” neste mês de janeiro.
Em Fortaleza, além do dj francês, os djs nacionais Mario Fischetti, Mary Olivetti e Dirty Loud completaram o set list de atrações do show.
Ao todo, nove cidades brasileiras vão receber a turnê do dj. No Nordeste, depois de Fortaleza, David Guetta fez apresentações em Salvador (quarta-feira) e em Recife (quinta-feira). 

É claro que eu não ia perder essa oportunidade por nada nesse mundo! Da última vez que o David Guetta veio à Fortaleza (09 de Janeiro de 2012) eu não fui por pura burrice.
Desta vez resolvi comprar o ingresso assim que começassem as vendas e assim o fiz. Confesso que no dia eu estava morta de cansada e até hesitei de não ir. Além do cansaço, eu teria que está de pé 8 horas da manhã do outro dia para trabalhar! Mas eu sabia que meu arrependimento por não ter ido em 2012 não me deixaria desistir e então eu fui (ainda bem!!). 
Cheguei em casa às 5 horas da manhã e fui trabalhar às 8 com aquela cara de ressaca mas super valeu a pena.
Então, baseada neste dia maravilhoso que foi terça-feira, decidi compartilhar com vocês algumas das minhas músicas preferidas:

1. Play Hard (ft. Ne-Yo, Akon) 


2. Just One Last Time ft. Taped Rai


3. Without You ft. Usher



4. Where Them Girls At ft. Nicki Minaj, Flo Rida



5. I Can Only Imagine ft. Chris Brown, Lil Wayne


6. She Wolf (Falling To Pieces) ft. Sia


7. Titanium ft. Sia


8. Little Bad Girl ft. Taio Cruz, Ludacris


9. Sexy Chick (Featuring Akon)


Destinos inusitados: Bahamas





Admito que as Bahamas não seja exatamente um destino inusitado, já que é um dos pontos turísticos caribenhos mais requisitados.
Apenas duas ilhas reúnem a maioria dos visitantes: New Providence (Nassau) e Grand Bahama.
O turismo e os bancos sigilosos garantem a economia de um lugar ótimo para mergulhar, nadar, velejar, curtir e namorar. E até casar.
Claro que as praias são indispensáveis, mas vale muito fazer o tour que começa na Christ Church Cathedral (interior espetacular e vitrais idem), passar pelos prédios cor de rosa da Parliament Square, avançar pela antiga cadeia (hoje, biblioteca) e terminar na residência do governador-geral.
A essência caribenha e inglesa ainda se mantém apegada aos hábitos britânicos.
Duas pontes, por exemplo, unem Nassau a Paradise Island. Em Nassau, é interessante ver os coloridos mercados da Bay Street, as lojas duty free e o penteado das mulheres.



Os cruzeiro costumam ancorar em Freeport, em Grand Bahama, em virtude não só das praias mas, também, do International Bazaar. International Bazaar é um shopping gigantesco, temático, dividido em seções com produtos de diferentes partes do mundo e com preço bastante convidativo. Outra atração é caminhar pelas largas avenidas e sair em Port Lacaya.
Tem de tudo lá: hotéis extraordinários, cassinos e, o melhor, bares pertinho das marinas e do charmoso iate clube. O lindo canal interno que separa a região da ilha também faz de Freeport um lugar que vale constar no roteiro.
No Monte Alvernia, o ponto mais alto de Cat Island, existe um mosteiro todo em pedra. Cat Island é, ainda, o lugar onde os nativos praticam o Obeah, um ritual de magia. Até hoje muitos casais americanos procuram o lugar para “absorver” um pouco da magia local.
Little Bahamas Banks é o ponto certo para quem procura águas rasas, com uma visibilidade absurda e mar tranqüilo. Também é lugar de diversão. Basta pegar um barco e seguir rumo a região dos golfinhos.
É quase impossível determinar o número desses cetáceos, são muito, nadam livremente e não se assustam com nada. Em alguns dias, a colônia é ainda maior. Seja como for, sempre haverá golfinhos amistosos. Dá para nadar ao lado deles, interagir, e brincar.



Andros – a maior ilha das Bahamas é desabitada. Mas isso não quer dizer que você não deve se hospedar por lá. Meus amigos mergulhadores não querem outra vida. Fica lá o mais antigo resort de mergulho do arquipélago, o Small Hope Bay Lodge. É lá que ficam as mais extensas barreiras de corais do mundo e os 50 “buracos azuis”. Indispensável, mesmo para quem não pratica mergulho com cilindros. Se você adora fazer snorkeling, pescar, ou apenas admirar uma linda paisagem, não deixe de visitar.
Outra dica imperdível é se hospedar ou visitar o Hotel Atlantis. Muito consideram a Disneylândia aquática! Sim, o lugar é demais. Um hotel enorme, com milhares atrações aquáticas num clima de muito astral. Vale apena ver os vídeos com as atividades.http://www.atlantis.com/



Curiosidades:

As estatísticas apontam que Bahamas têm mais de 310 dias de sol ao ano!
Todos os grandes hotéis oferecem saídas para mergulho. A mais radical delas é promovida pela Stuart Cove. Você desce a 15 metros de profundidade numa espécie de bike aquática onde sua cabeça fica coberta e seca (claro!), é bem parecido com uma bolha. A “bolha” ou cúpula, é grande o suficiente para a sua cabeça e até suas mãos. Isso também significa que você respira normalmente sem a necessidade do uso de tubos de snorkel ou reguladores, como você faria se estivesse mergulhando. Lá embaixo você vai vislumbrar recifes de coral, peixes coloridos, e sim, diversos tubarões. Eles são alimentados na nossa frente por um funcionário da Stuart. Mas o mergulho é seguro — e vale para contar aos netos um dia.
Para saber se uma loja é duty free, procure pelo selo DFS. Você consegue descontos de 25% a 50% em relação aos preços nos EUA. Perfumes, cristais, roupa de couro, jóias, roupas de cama, mesa e banho, relógios, equipamentos fotográficos, porcelana, etc, são itens isentos de impostos.
Os frutos do mar são a base da dieta bahamense. O conc é um tipo grande de molusco oceânico que possui carne branca, firme, desfiada. Uma delícia!
A “Festa do Caranguejo” acontece nas noites de sexta no The Churchill Garden Bar, ao lado do International Bazaar. Começa às 18h30, e é bom chegar cedo para não perder nada.


E então, qual será seu próximo destino?


quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Metas para 2014


Os planos no início do ano são muitos, mas para transformá-los em realidade é preciso mais do que sonhar. Como este final de ano foi um pouco corrido pra mim, acabei não tendo tempo para me dedicar ao blog e a minha paixão pelas palavras. Mas sou adepta a filosofia "nunca é tarde" e por isso estou aqui! 
O ano de 2014 chegou, empurrou o ano de 2013 para o passado e veio avisando que também será tão maravilhoso quanto. Fazendo uma pequena retrospectiva: 2013 foi um ano de muitas conquistas e boas lembranças, um ano de mudanças e de, graças a Deus, muitas bençãos e aprendizados na minha vida. Pude aproveitar minha família indo a Brasília mais do que uma vez, reencontrei amigos importantes, conheci pessoas novas, viajei para lugares desconhecidos e me engajei de vez na área de Comércio Exterior com o estágio que consegui. Tudo isso graças as pessoas que me apoiaram, Deus e a minha própria força de vontade. E é disso que vamos falar agora!
Sempre que começa o ano, eu (e todo mundo) escrevo em um papel todas as metas que desejo alcançar. Neste novo ano, fiz o mesmo de sempre. Tudo bem que metas como "estudar mais" ou "emagrecer" talvez nunca saiam do papel mas ao menos a maioria de meus objetivos são alcançados com dedicação e aquele bom e velho tapa na preguiça.
Baseada nas experiências do ano anterior, cheguei a conclusão de que quando mais detalhados são os nossos planejamentos, mais fácil de executá-los com prontidão. E ai vai a primeira meta do ano: ser mais objetiva. Tudo tem que ter um: o que, como, porquê e quando. Não adianta dizer que quer emagrecer. É necessário estabelecer quantos quilos pretendo perder, em que mês vai começar a se exercitar, qual será a rotina de atividade física, qual será o cardápio diário e correr atrás dos seus objetivos. Toda meta requer foco e um bom planejamento, para saber ao certo quais ações devem ser aplicadas para que o objetivo não se perca na rotina durante o ano. Não adianta dizer que quer aprender algo diferente se não são dedicadas horas de prática. Coloque prazos realistas, se não sua meta vira apenas um sonho ou você acaba desistindo e se sentindo frustrada por não ter conseguido alcançá-la. Sempre digo que devemos ter uma meta a curto e outra a longo prazo. A meta a curto prazo mantém você motivada até alcançar sua meta a longo prazo. Pense sempre na conquista! Com a mudança dos seus hábitos, pense no quanto você vai ganhar com isso, ao invés de pensar no que vai perder. Sinta hoje a alegria da vitória que você terá quando atingir sua meta. 



Os meus três principais objetivos são:

1. Praticar hábitos mais saudáveis: alimentação e exercícios.

A primeira meta é aquela que quase nunca sai do papel rsrs. Este ano PROMETO me esforçar e melhorar meus hábitos alimentares. Não é necessário fazer uma dieta radical e deixar de comer aqueles delicinhas de vez em quando. O importante não é a privação, e sim saber escolher o que comer e comer direitinho na hora certa. O certo é comer de 3 em 3 horas com café da manhã reforçado e almoço colorido com saladas, peito de frango, arroz, feijão, carnes e o mínimo de fritura possível. Eu posso até não me exercitar tanto quanto deveria e de vez em quando escapar para as junk foods, mas durante a semana tento manter minha alimentação controlada. 
Outra boa dica é beber bastante água! Eu me esqueço de beber água durante o dia (péssimo hábito) mas não faça como eu. A água é essencial no processo de emagrecimento. O consumo regular e diário ajuda na eliminação de toxinas através da urina e das fezes, permitindo que o organismo equilibre suas funções. Além disso, o organismo pode confundir fome com sede. Quando sentir aquela “ fominha” no meio da tarde, beba um copo de água antes de comer, assim você se sentirá saciada por mais tempo. A água também evita que o organismo retenha o sódio, grande responsável pelo desconforto do inchaço.
Em relação aos exercícios, eu havia comentado antes no post "Vamos correr? Dicas para quem quer começar!" que eu corria há algum tempo atrás e parei. Este ano eu pretendo voltar.

2. Bem-estar.
Bem-estar está diretamente relacionado com tudo o que eu citei no tópico acima. É o domínio da saúde mental e física, com a sensação de pleno domínio das suas capacidades, motivação, auto-satisfação e auto-confiança. Identifique e cultive os seus prazeres. Os meus por exemplo são: ler, escrever, cantar, tocar violão, assistir filmes e etc. A sensação de prazer por fazer algo que se gosta é a base do bem-estar. Procure descobrir formas desconhecidas de prazer, pratique atividades diferentes das que você costuma fazer. Entre em sintonia com a natureza e tudo o que estiver a sua volta. Tenha sempre atitudes positivas e aprenda a lidar com a ansiedade.

3. Viagem.
Viagem é a palavra que mais me define. Tudo o que eu faço ou planejo gira 
em torno de algum projeto de viagem. Agradeço muito a Deus (e a minha querida mamãe) por ter tido a oportunidade de ter dado algumas "voltinhas" por aí. Este ano estou cheia de planos para as férias, feriados e etc. Estou arrecadando tudo o que posso para poder pegar o próximo avião para o primeiro lugar diferente que eu ver. Se eu pudesse, viveria em cada cantinho do mundo. Então, o último e mais importante objetivo do ano é: viajar <3.

Espero que o ano de 2014 seja de muitas realizações para vocês!

domingo, 5 de janeiro de 2014

Aprendendo a: meditar


Hoje estou inspirada a escrever um post um pouco "viagem", mas meditação é uma prática que aderi há algum tempo e que surte bons efeitos em mim. Gosto de compartilhar esse tipo de experiência porque sei que muitas pessoas podem estar sentindo a mesma ansiedade que às vezes tenho, por ter uma rotina caótica, chata e estressante, com mil coisas para fazer ao mesmo tempo (só de pensar já me cansa!!).
Descobri a meditação através da minha mãe, que começou a fazer ioga há alguns anos atrás e sempre gostou muito de coisas zens e orientais. Ela gosta de colecionar CDs com mantras e figuras japonesas.
Confesso que de primeira achei que a meditação fosse lenda e que seria impossível chegar a um nível de concentração capaz de deixar a mente em "pausa", como minha mãe chamava. 
Eu até me irritava com a calma daquelas músicas com sons de ondas, passarinhos e etc.
Até que um dia eu assisti "Comer, Rezar e Amar" pela primeira vez. O livro e filme que eu gostaria de ter vivido como a autora, Elizabeth Gillbert, viveu. Lembro-me com clareza a parte em que Elizabeth senta em uma sala de mantra de uma guru. Ela tenta se concentrar mas se incomoda com tudo a sua volta: os sons, as moscas, a claridade e o fato de todos estarem concentrados menos ela. Elizabeth então, resolve se disciplinar e focar suas preces para o desejo de felicidade de uma garota indiana cheia de sonhos que ia se casar contra a sua vontade com um rapaz que nem mesmo conhecia. Cada dia que passava Elizabeth melhorava e conseguia marcar durações maiores de suas meditações. Até que um dia, o tempo não era mais importante e sim, o sentimento e o propósito destas meditações. 
Me identifiquei com a inquietude da personagem e comecei a me interessar sobre a prática. Descobri que a meditação contribui para tratamentos complexos como depressão, ansiedade, síndrome do pânico e até mesmo ajuda a retardar a progressão do Alzheimer, comprovado cientificamente.
A meditação é comumente associada a religiões orientais e é caracterizada como uma técnica de centrar, equilibrar e serenar a mente em busca da paz interior. Nesse processo diminuímos a quantidade de pensamentos a cada minuto, não se ligando a nenhum deles, apenas deixando-os passar sem questionar, focando a atenção no presente conscientemente, onde a realidade acontece. Parece bem simples e realmente é, porém, uma prática que exige disciplina e vontade. No começo eu tive MUITA dificuldade mas aos poucos, assim como Elizabeth Gillbert, consegui adquirir a capacidade de me desligar dos pensamentos que se acumulavam em minha mente.
Ao meditar estaremos cultivando o bem estar físico e mental, e como consequência, o equilíbrio. 

Há dados históricos comprovando que ela é tão antiga quanto a humanidade. Não sendo exatamente originária de um povo ou região, desenvolveu-se em várias culturas diferentes e recebeu vários nomes. Floresceu no Egito (o mais antigo relato), na Índia, entre o povo Maia etc. Apesar da associação entre as questões tradicionalmente relacionadas à espiritualidade e essa prática, a meditação pode também ser praticada como um instrumento para o desenvolvimento pessoal em um contexto não religioso.



Pode ser papo de hippie mesmo, mas todas as vezes que me sinto "cheia" de pensamentos negativos, paro, sento e tento aquietar a minha mente com a meditação. Muitas pessoas gostam de ir a igreja para se sentir bem e conversar com Deus, eu gosto de meditar para chegar até Ele. E sempre me sinto bem após a prática.
Se você se interessou em pelo menos tentar, aqui vão algumas dicas:
1. A meditação não tem um tempo exato. Pode variar de 5 a 30 minutos. Isso depende da necessidade e possibilidades de cada um.
2. Meditação é sinônimo de concentração. No começo você vai se incomodar com tudo, mas é absolutamente normal. Tente começar pensando em reflexões da sua vida ou objetivos que queira alcançar. Enquanto não conseguir esvaziar a mente, tente pensar apenas em coisas positivas.
3. Nunca medite deitado ou então você acabará dormindo. A posição de meditação exige sempre uma coluna reta e braços soltos. O corpo precisa estar em uma posição confortável.
4. Você poderá meditar praticamente em qualquer lugar. É bom utilizar um quarto ou espaço específico que seja calmo, limpo, organizado e o mais isolado possível de distrações. Você pode usar incensos ou objetos que o inspirem.
5. Eu gosto de meditar ao som de mantras ou músicas orientais que me transmitam tranquilidade. Algumas delas são The Long Road do Eddie Vedder com Nusrat Fateh Ali e o mantra tibetano Om Mani Padme.