quarta-feira, 31 de julho de 2013

"Se a gente quer a gente faz"


"Minha memória não é a melhor do mundo. Esqueço de nomes, rostos, fatos. Tem coisa que não sei se aconteceu ou se sonhei (...) Apesar de sofrer de Alzheimer paraguaio, quando eu quero eu faço. E acho que todo mundo é assim. Se eu quero eu ligo. Se eu quero eu beijo. Se eu quero eu falo. Vivo de acordo com o meu eu, eu, eu. Certo? E assim as pessoas ficam cada vez mais voltadas para o próprio umbigo, cada vez menos preocupadas com o outro. Por que pensar no outro se posso pensar em mim? (...) A vida é muito simples. Não é a falta de tempo que nos impede de fazer alguma coisa. Sei que nem sempre posso encontrar os amigos (mas posso ligar ou mandar uma mensagem ou uma carta ou um sinal de fumacinha). Sei que nem sempre posso fazer 40 minutos de esteira (mas posso subir até o oitavo andar de escada). Sei que nem sempre posso dizer eu te amo (mas posso escrever, cantar, deitar, rolar). Se a gente quer a gente faz. Não tem “se”, não tem “mas”, não tem nada que impeça você de fazer. Se um homem te quer ele demonstra. Se um homem te quer ele não vai ter medo de te apresentar para os amigos. Se um homem te quer ele não vai ter receio de ir na sua casa no domingo à tarde, quando toda a sua família está reunida na sala vendo o Faustão. Se um homem te quer ele vai assistir filmes de mulherzinha. Ele vai saber a marca de absorvente que você usa. Ele vai entender que a TPM deixa as mulheres malucas. E ele vai cuidar para não te deixar mais maluca ainda. Se um homem te quer ele te ouve. E te consola. E te dá apoio. E te dá conselho. Se um homem te quer ele não vai esquecer das coisas que são importantes para você. Se um homem te quer ele vai saber que você prefere Coca a Pepsi. Se um homem te quer ele vai entender que o seu não é sim. E que às vezes você é atrapalhada e fala o que não deve. Se um homem te quer ele não vai arrumar desculpas para não te ver. Se um homem te quer ele sabe exatamente o que te magoa. Se um homem te quer não vai te magoar de propósito. Se um homem te quer vai gostar de andar de mãos dadas, corpo colado, peito encostado. Se um homem te quer ele não vai mentir, enganar ou ferir. Se um homem te quer não tem ex que atrapalhe, não tem filho do primeiro casamento que separe, não tem amigo que afaste, não tem família que não goste. Se um homem te quer ele nunca vai fazer você se sentir um lixo de mulher."

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Escritório do Google Brasil


Que o Google sempre foi uma empresa inovadora a gente já sabia, o que pouca gente sabe é que essa imaginação toda também é refletida nos escritórios do Google. 
A nova sede do Google no Brasil é localizada em um prédio luxuoso da cidade de São Paulo e possui 9 mil metros quadrados, dois andares e cerca de 400 funcionários. O espaço do escritório tem a decoração inspirada em tradicionais áreas da capital paulista. O escritório alterna ambientes abertos com salas de reunião que homenageiam a cultura brasileira – entre os nomes dados às salas estão MASP, Oscar Freire e Tapioca. O ambiente também tem alguns espaços temáticos, como uma sala que simula um “sítio”, com quatro redes para que os funcionários possam deitar.


As áreas de relaxamento incluem duas salas de massagem e uma área de alimentação feita para lembrar as feiras livres da cidade de São Paulo. As mães que ainda estão amamentando, mas precisam trabalhar, têm um ambiente específico.



As quatro micro cozinhas vão buscar elementos da cidade (há até uma Kombi), mas há mais para ver: sala de descanso, sala de jogos (sinuca, vídeo-games), sala de tecnologia onde os bancos são teclas de computador, restaurante com 200 lugares ou cozinha capaz de servir até mil refeições por dia.  



quarta-feira, 24 de julho de 2013

Filmes Disney que marcaram a minha infância

Desde muito cedo eu sou apaixonada por filmes, principalmente os da Disney, que fizeram a minha infância mais feliz. Mas, para ser sincera, eu não era muito fã das princesas como a maioria das meninas. Eu preferia os animais falantes com suas histórias de amizade. Não desmerecendo a fama da belíssima Cinderela que também já me emocionara muito. Ela, a Branca de Neve, a Bela, a Ariel e a Aurora (que eram minhas favoritas). Mas não sei explicar. Eu simpatizava com as coisas diferentes e improváveis. Acho que porque me estimulava mais a imaginação. Os filmes Disney me alimentavam os sonhos e me ajudaram a criar um fixação por tudo que viesse ou pertencesse ao mundo mágico de Walt Disney. Até eu conhecer Orlando e me realizar, era só nisso que eu pensava. Então resolvi criar a lista dos filmes que marcaram a minha infância. Claro que seria impossível listar todos mas aqui vão os mais assistidos:
1. O Rei Leão - É o número um porque é o meu favorito desde sempre. Eu me lembro do dia em que minha mãe chegou em casa com um presente e embrulhado dentro do saco havia um fita VHS de "O Rei Leão". Foi amor a primeira vista. Desde então, eu devo ter assistido mais de um bilhão de vezes. O filme conta a história de um leãozinho chamado Simba, filho de Mufasa, o Rei Leão. O recém-nascido recebe a bênção do sábio mandril Rafiki (o macaco) mas, ao crescer, é envolvido nas artimanhas de seu tio Scar, o invejoso irmão de Mufasa, que planeja livrar-se do sobrinho e assumir o trono. Quando Simba se vê injustamente acusado pela morte de Mufasa, sua única chance de salvar sua vida é se exilar das Terras do Reino. Ele encontra abrigo junto a outros dois excluídos, um javali chamado Pumba e um suricate chamado Timão, que lhe ensinam a filosofia do "Hakuna Matata" (sem preocupações em suaíli). Anos depois, ao ser descoberto por Nala, sua amiga de infância, Simba tem que decidir se deve assumir suas responsabilidades como rei ou seguir com seu estilo de vida despreocupado. Minha parte favorita é quando o Simba é encontrado e criado pelo Timão e pelo Pumba. Aquela parte linda em que eles andam encima de um toco de árvore e aparece a evolução do Simba é épica. Maravilhoso, educativo e para todas as idades.
2. O cão e a raposa - "O cão e a raposa" é uma das histórias mais lindas de amizade que a Disney já produziu. Tudo bem que a maioria dos filmes da Disney possuem uma mensagem sobre amizade, mas esse foi realmente um filme que me marcou muito (e que eu também tinha a fita e assisti milhares de vezes). A história fala sobre uma jovem raposa chamada Dodó, que fica orfã depois que sua mãe é baleada e morta por um caçador. Ele é adotado por uma senhora, dona de uma fazenda, passando então a ser tratado como animal doméstico. Fica amigo de Tobby, um pequeno cão de caça, também criança, e pertencente a um mal-humorado fazendeiro que, além de tudo, é um famigerado caçador. Eles se tornam melhores amigos e o resto só assistindo para ver e se emocionar. 

3. Toy Story - Ah gente, fala sério! Quem não ama "Toy Story"? Qual criança da minha época não teve vontade de ter o Buzz ou o Woody? E eu tinha mesmo! Eu tinha o Woody e meu irmão tinha o Buzz e nós brincávamos até dar uma dor. Filme fantástico e cheio de aventuras. "Toy Story" conta a história de um garoto de 8 anos e seus brinquedos que ganhavam vida quando não estavam à vista dos humanos. Woody é considerado o líder dos brinquedos do quarto mas é surpreendido quando Andy ganha um novo brinquedo em seu aniversário: O Buzz Lightyear. O resto você tem que assistir. Mega divertido!
4. Mogli, o menino lobo - "Eu digo: necessário, somente o necessário, o extraordinário é demais. Eu digo: necessário, somente o necessário, por isso é que essa vida eu vivo em paz." Muita gente pode não lembrar desse filme, não era tão conhecido como os outros filmes da época mas eu vivia cantando essa musiquinha do urso Balu e gravando no meu gravadorzinho vermelho. Esse filme deve ter servido de inspiração para a criação do "Tarzan" porque a história é bem similar. Mogli, um garoto criado por lobos e que vive na selva, é convencido pelo seu amigo Baguera, uma velha e esperta pantera, a buscar segurança no mundo dos homens. Mas Mogli, resistindo à idéia de seu amigo, resolve seguir a filosofia do urso Balu, que gosta de curtir a vida e ser feliz, fazendo o que gosta. Juntos, dão início a uma grande jornada em direção à civilização e encontram no meio do caminho um orangotango maluco, uma cobra com poder de hipnotizar e Shere Khan, um tigre ameaçador. 
5. Pocahontas - Outra fita VHS que não parava de repetir no meu aparelho. Pocahontas é um filme romântico, inspirador e real. A Pocahontas realmente existiu. Foi uma índia, filha de cacique, nascida em 1595 da tribo americana powhatan no estado da Virgínia (EUA). O filme foi lançado pelo sobrinho de Walt Disney e criou muita polêmica. Na época, os índios da tribo alegaram que a produção do filme seria desrespeitoso ao legado da famosa índia. Ahh.. e a verdadeira Pocahontas realmente se casou com um inglês chamado John. Claro que eu não sabia que a história do filme era real mas, quando criança, preferi acreditar que sim.
Atire a primeira pedra quem nunca se emocionou com a Disney. 

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Wishlist do mês

1. Idog preto na Imaginarium - Sempre que eu vou ao shopping eu TENHO que passar na Imaginarium. É simplesmente a loja mais fofa, mais criativa e mais tudo! E todas as vezes eu babo pelos amplificadores de cachorrinho, panda, gatinhos e etc. Isso já faz uns dois anos.

2. Fone Monster Beats no Mercado Livre - Uma vez fui à casa de um amigo e ele tinha um desses modelos do Beats. Quando eu pluguei o meu iPod foi tipo amor a primeira batida. O som dele é perfeito, nítido e o melhor, alto. Como ouço música 24 horas por dia, esse fone seria o presente ideal (né, mãe?).

3. Bolsa detalhes marinho na Imaginarium - Essa bolsa também é da Imaginarium e eu a acho linda pela cor e pelo tamanho, já que eu adoro uma bolsa tipo sacolão. Grande onde possa caber todas as minhas maquiagens diárias, chaves, carteira, agenda e etc. O lado ruim é que eu sempre "perco" as chaves do carro no fundo desses buracos negros rsrs.

4. Paleta Naked 2 na Safira Beauty - Essa paleta Naked 2 da Urban Decay é o meu sonho de consumo desde que eu sigo os tutoriais de maquiagem da guru Camila Coelho. Ela usa a Naked em quase todos os tutoriais, desde os mais simples aos mais elaborados. É a paleta mais coringa que existe!

5. Summer Boots na Passarela - Há um tempo atrás eu me apaixonei por uma bota cano médio bege da Lara que vi neste mesmo site. Um amigo, na época, viu quando eu estava fuçando os preços da bota na internet. Dias depois aparece uma sacola de uma loja pouco conhecida por aqui e advinha o que tinha dentro? A BOTA MAIS LINDA DO MUNDO!! Eu soube que esse super amigo havia comprado por metade do preço das lojas tradicionais. Desde então, eu vivo procurando opções alternativas dos sapatos da Lara mas dessa Summer Boots eu ainda não encontrei :(

6. Livro "A culpa é das estrelas" na Livraria Saraiva - Os livros de John Green são sempre muito astuciosos e emocionantes e eu adoro. Ultimamente eu tenho visto muitas resenhas de "A culpa é das estrelas" com ótimas críticas. O livro narra a história de Hazel Grace, uma menina de 16 anos sobrevivente de um câncer. Ao longo da trama ela se apaixonar por Augustus Waters, um ex-jogador de basquete que perdeu uma perna pra um tumor que atingiu os seus ossos. A partir daí eles começam a lidar com todas as conseqüências dessa nova vida de forma mais sarcásticas e ainda aprendem várias descobertas comuns da adolescência. É incrível!

7. Pulseira de âncora na OhCapitan - Acho essa pulseira de âncora fofa e bem diferente. Ultimamente eu tô adorando looks com aquelas pulseira de várias voltas com pingentes diferentes tipo torre eiffel, crucifixo, corações, infinito e etc. 

8. Adesivo de parede "All you need is love" na Istick - Lindo, com estampas de flores que eu adoro e uma citação da minha banda favorita (The Beatles)! Seria uma ótima decoração para o meu quarto. 

9. Anel notas musicais na Grenadine - Mais uma reflexão do meu vício em música. Achei esse anel mega fofo. 

domingo, 21 de julho de 2013

Certo, errado e o conflito de ideologias do ser humano


Certo e errado são convenções que se confirmam com meia dúzia de atitudes. Certo é ser gentil, respeitar os mais velhos, seguir uma dieta balanceada, dormir oito horas por dia, lembrar-se dos aniversários, trabalhar, estudar, casar-se e ter filhos, certo é morrer bem velho e com o dever cumprido. Errado é dar calote, rodar de ano, beber demais, fumar, se drogar, não programar um futuro decente, dar saltos sem rede. Todo mundo de acordo?Todo mundo teoricamente de acordo, porém a vida não é feita de teorias. E o resto? E tudo aquilo que a gente mal consegue verbalizar, de tão intenso? Desejos, impulsos, fantasias, emoções. Ora, meia dúzia de normas preestabelecidas não dão conta do recado. Impossível enquadrar o que lateja, o que arde, o que grita dentro de nós.
Somos maduros e ao mesmo tempo infantis, por trás do nosso autocontrole há um desespero infernal. Possuímos uma criatividade insuspeita: inventamos músicas, amores e problemas, e somos curiosos, queremos espiar pelo buraco da fechadura do mundo para descobrir o que não nos contaram. Todo o resto.
O amor é certo, o ódio é errado e o resto é uma montanha de outros sentimentos, uma solidão gigantesca, muita confusão, desassossego, saudades cortantes, necessidade de afeto e urgências sexuais que não se adaptam às regras do bom comportamento. Há bilhetes guardados no fundo das gavetas que contariam outra versão da nossa história, caso viessem a público.
Todo o resto é o que nos assombra: as escolhas não feitas, os beijos não dados, as decisões não tomadas, os mandamentos a que não obedecemos, ou a que obedecemos bem demais — a troco de que fomos tão bonzinhos?
Há o certo, o errado e aquilo que nos dá medo, que nos atrai, que nos sufoca, que nos entorpece. O certo é ser magro, bonito, rico e educado, o errado é ser gordo, feio, pobre e analfabeto, e o resto nada tem a ver com estes reducionismos: é nossa fome por idéias novas, é nosso rosto que se transforma com o tempo, são nossas cicatrizes de estimação, nossos erros e desilusões.
Todo o resto é muito mais vasto. É nossa porra-louquice, nossa ausência de certezas, nossos silêncios inquisidores, a pureza e a inocência que se mantêm vivas dentro de nós mas que ninguém percebe, só porque crescemos. A maturidade é um álibi frágil. Seguimos com uma alma de criança que finge saber direitinho tudo o que deve ser feito, mas que no fundo entende muito pouco sobre as engrenagens do mundo. Todo o resto é tudo que ninguém aplaude e ninguém vaia, porque ninguém vê.

                                            -Martha Medeiros

sábado, 20 de julho de 2013

"Não existe resposta. Existe o pôr-do-sol"


Conheço uma garota que conheceu um cara. Eles se tornaram amigos há algum tempo. Ótimos amigos, aliás. Saiam para beber de vez em quando. Encontravam-se no metrô sem querer. Conversavam sobre tudo, de um jeito que ninguém mais entendia. E as pessoas gostavam de tentar fazer isso o tempo todo. Ele, um louco. Ela, uma apaixonada por loucos.
Essa tal garota falava, escrevia e tatuava tudo o que bem entendia. E o que não entendia também. Dragões. Rosas. Flores. Corações. O infinito. Buscava resposta nas páginas dos livros. Diziam que ela estava perdida no labirinto que criou antes de dormir. Draminha. Mas eu, que me identifico na maioria das vezes, chamo isso de sentir e assumir sem ter uma gotinha de medo. Queria ser um pouco assim. Você também.
O garoto, pelo que me contaram, ainda não sabia lidar com um monte de coisas. O passado. Havia uma lista abandonada na segunda gaveta do armário. Última página do bloquinho. Poucos nomes, uma ordem.
Em uma noite qualquer, vulneráveis como sempre, eles se beijaram. Uma. Duas. Três vezes. Parecia tão simples. Coisa de centímetros. Entre as cadeiras. Depois, entre os lábios. Ele não tinha muita certeza. Ela nem se importava.
Agora as coisas entre eles estão meio bagunçadas. Indiretas coladas na parede da sala. Ele apagou a luz. Esta ali, mas não quer ver. Acho que não quer machucá-la. Não quer perder a amiga, mas também não quer ver a amiga sofrer para sempre. É a vítima e o culpado ao mesmo tempo. 
Quanto tempo de espera? Ela quis saber.
Como ele não diz, digo eu: Não existe resposta. Existe pôr-do-sol. Um depois do outro.
Gosto da garota e admiro o garoto. Quero que eles sejam felizes. Como amigos, como amantes, como almas que se entendem. Dia sim, dia não. Enquanto valer a pena.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Aplicativos para edição de fotos

Eu sempre tive um vício em fotos. Tipo de passar o dia todo editando e aprendendo a mexer nos Photofiltre e Photoshops da vida. Desde que eu adquiri o Instagram, há mais de um ano atrás, me viciei mais uma vez. Adoro passar horas e horas mudando de filtros, cores e etc. Acontece que só os filtros do Instagram já não são mais suficientes e a gente acaba cansando. E é por esse motivo que hoje eu resolvi compartilhar a minha lista de aplicativos de edição de fotos com vocês. Eu tenho mais de 15 aplicativos mas por enquanto vou postar apenas 8 deles em ordem aleatória. Depois eu posto os outros 7. A maioria deles também tem versões disponíveis para o GooglePlay. Por favor, opinem se não tiverem gostado de algum ou indiquem mais aplicativos para eu estar postando posteriormente. Vamos lá à minha lista:

1. Camera+
O Camera+ é um aplicativo coringa pra quem adora editar imagens com o estilo vintage. Tem uma biblioteca própria e você tem várias opções de ajustes, cortes, bordas e etc. A versão completa desse aplicativo custa 2 dólares na App Store.

2. PhotoShake!
O PhotoShake! é bastante útil pra quem gosta de fazer montagens diferentes. Ele tem vários estilos de colagem, de bordas e muitos patterns pra usar no fundo das fotos. Tem tanto aquelas funções bem básicas que o PicStitch tem, como colagens mais elaboradas. O PhotoShake também custa na faixa de 2 dólares pela App Store.

3. Pic Stitch
O Pic Stitch é um dos mais conhecidos da minha coleção por ser o mais simples na edição de montagens. Ele também não tem muita opção de filtro. É um aplicativo bem basicão mesmo. Eu uso apenas para colagens de fotos. O Pic Stitch é disponibilizado na versão gratuita na App Store.

4. Keep Calm and Carry On
Esse aplicativo é bem bobo. O Keep Calm and Carry On tem inúmeras versões das mais simples com o fundo vermelho e a opção de mudar apenas a parte do "Carry On" até as mais elaboradas onde é possível mudar o fundo da imagem, criar um símbolo para pôr no lugar da coroa original entre muitas outras besterinhas. O que eu tenho é essa versão cheia de opções de símbolos, patterns e frases. Ele custa 1 dólar na App Store mas, acredito eu, que haja versões gratuitas mais básicas.

5. PhotoToaster
O PhotoToaster é um dos mais bacanas da minha coleção de apps. Ele tem uma porção de filtros diferentes e organizados de acordo com a sua intenção. Por exemplo, se você quiser uma foto com opções de vintages diferentes, é só ir na pasta Basics. Mas, caso você queira uma foto com cores mais vibrantes ou um efeito mais chamativo, basta procurar na pasta Deluxe. Além disso, você pode misturar os tipos de efeitos de iluminação com os efeitos de contrastes. Eu mega recomendo o PhotoToaster. Ele é sempre muito útil nas minhas edições. Não sei se tem versão free mas a completa custa 2 dólares na App Store.

6. Mirrorgram
O Mirrorgram é também um dos mais conhecidos. É aquele aplicativo do famoso efeito "espelho" onde você pode duplicar, triplicar ou até mesmo quadruplicar a sua imagem em diferentes ângulos. É um app bem psicodélico mas muita gente aprova, inclusive eu. O Mirrorgram pode ser baixado de graça na App Store.

7. TimerCam
O TimerCam é um app desenvolvido no Japão bem interessante. Geralmente, os produtos da Apple não vem com Timer na câmera (ponto pros smartphones Samsung da linha Galaxy) e daí surgiu a ideia desse aplicativo super bacana. Ele só tem essa função de Timer mesmo, mas pra quem tem iPhone e adora passar o dia batendo mil e uma fotos, esse aplicativo pode ser útil. É gratuito na App Store.

8. ToonCamera
O ToonCamera é um app mega divertido. Com ele você tem a opção de transformar suas fotos em "obras de artes". Esse app tem a função de "cartoonizar" a sua imagem, ou seja, de transformá-la em um desenho, como se tivesse sido feito à mão. Ele tem vários efeitos diferentes, porém, todos com o mesmo propósito. Na App Store ele custa 1 dólar.

E aí? O que acharam? :D

terça-feira, 9 de julho de 2013

Paixão X Amor


O poder de ter algo que sempre se buscou nas mãos causa uma estranha reação nos seres humanos. Algo curioso, que desafia o raciocínio lógico. Como se o guepardo usasse todas as células do seu corpo para alcançar o cervo e, assim que o tivesse dominado, largasse a caça, a esmo, para ser devorada por outros predadores. Esse fenômeno curioso acomete os humanos na vida e, principalmente, nos relacionamentos.
Assim que detectamos a presa, ela parece se transformar na coisa mais importante de nossas vidas. O coração dispara, a boca seca, as mãos suam, a voz trava na garganta. Alguns descrevem, inclusive, a sensação de ter o estômago povoado por borboletas. A euforia do início de uma paixão provoca reviravoltas no corpo e na mente. Tamanha determinação em direção a um alvo, na maioria das vezes, termina em sucesso. E então, quanto temos aquele que um dia parecia apenas um sonho distante, sentado do nosso lado no sofá comendo pipoca numa sexta a noite, a calma volta a reinar dentro de nossos seres. O coração retoma seu compasso. A mente volta a funcionar depois de um período em pane. Não é por acaso – estudos mostram mesmo que se os sintomas da paixão durassem por muito tempo, nosso corpo entraria em colapso.
Mas paixão é como droga – dá sempre vontade de mais uma dose, de mais um trago. De repente olhamos para aquele ser que amamos, com quem dormimos agarrados, com quem dividimos o último pedaço do bolo preferido, e vemos que ali há tudo, menos a sensação de euforia do começo. Como a roupa nova que, no início parecia nos deixar mais bonita mas que, depois de um tempo de uso, perde o poder de despertar o que há de melhor na gente e vira mais uma peça como as outras no armário, sem brilho.
E nessas, seguimos trocando o quentinho do amor pela adrenalina da paixão. De repente todo o amor daquele que se importou o bastante pra ficar parece não ser o bastante pra matar nossa fome. Ingratos que somos, agimos como filho mimado que abre a geladeira cheia de coisas e resmunga que não tem nada de bom pra comer. Trocamos parceria pelo frio na barriga. Menosprezamos quem nos cuida.
Sim, temos todo o direito (e na verdade, a obrigação) de perseguirmos aquilo que nos faz feliz. Temos apenas que ter cuidado para não cairmos na armadilha da mente e do ego. Ao menosprezarmos aquele que amamos e que nos ama em troca da euforia do início, estamos, relacionamento após relacionamento, desperdiçando a chance de viver relações profundas e significativas. E então, é possível constatar que não amamos o outro – amamos em primeiro lugar o nosso ego. Não conseguimos resistir à tentação do jogo da conquista, do flerte, do nosso poder de dominarmos as pessoas. Enganados pelas peripécias da mente, dispensamos nossos amores por acharmos que o que tem lá fora é sempre mais interessante.
O irônico é que o jogo de conquistas, assim como o amor quentinho, também cansa uma hora. E então começamos a lembrar de como era bom ter um cúmplice do lado. De como aquela conchinha era acolhedora. De como o sexo com intimidade era gostoso. De como as conversas eram enriquecedoras. De como o café da manhã compartilhado tinha mais sabor. De como era bom ter alguém pra quem ligar pra contar as notícias boas e as nem tanto.E, adivinha?
Saímos mais uma vez em busca daquilo que não temos.
As paixonites já não nos satisfazem mais. Queremos alguém pra chamar de nosso. Nos cansamos dos joguinhos, da insegurança, de não saber o que passa pela cabeça do outro, das baladas, das pessoas que somem sem motivo, dos casos que não dão em nada, dos sexos frígidos. E então, nossa meta passa a ser buscar alguém com quem dividir a cama e a vida. De novo.
O lado bom é que temos o poder de escolha. Quando entendemos que é o amor, e não as manipulações ou as máscaras, o remédio pra todos os males do mundo, então podemos nos permitir amar. Sem ansiedade. Sem siricutico. Sem achar que o que dura muito é ruim. Sem a angústia de querer um prato novo em cada refeição. Quando aprendemos a usufruir da calmaria do amor, nos desalienamos e conseguimos enxergar por trás da névoa perigosa do ego – só então somos finalmente capazes de sair desse ciclo vicioso de amores e dores. E só então podemos ter o prazer de usufruir da única coisa real que temos na vida – o agora.