segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Destinos inusitados: Ilha de St. Marteen

A ilha de St. Marteen tem 96 km. 
Pequena? Parece, se você pensar que o espaço foi dividido entre holandeses e franceses, em 1648. Os holandeses ficaram com Saint Marteen (43% do território) e os franceses ganharam Saint Martin (os demais 57%).
Mas quando sabemos que a ilha acolhe três línguas, três moedas, imigrantes de 104 nacionalidades, cassinos, joalherias, restaurantes dos mais diversos tipos e 37 praias ao melhor estilo caribenho, não podemos, jamais, considerá-la pequena. Inclua também, umas das compras mais baratas do planeta. Vista assim, St. Maarten é imensa. Mas pode acreditar: cabe muito bem no seu orçamento!


A animação fica na Praia de Maho, na parte holandesa. É onde brilham as luzes do Casino Royale — sim, como o do filme. Funciona desde 1950 e foi o responsável pela abertura de diversos barzinhos por ali. O único aeroporto da ilha e a maior parte da rede hoteleira ficam emPhilipsburg.
A língua oficial é o holandês, mas o inglês é de uso corrente. Junto com esses dois idiomas, eles adicionaram o português, espanhol e palavras africanas. Resultado: o papiamento das ilhas de colonização holandesa, assim como em Aruba. Além do papiamento, também utilizam uma moeda rara: o florim das Antilhas Holandesas. Mas não se preocupe, o dólar americano é aceito sem restrições.
Imagine um calçadão ao estilo de Copacabana! Philipsburg tem um, de 2 quilômetros: Great Bay.
Muita gente bonita caminha de lá para cá. Assim como em Copa, mas com biquínis mais recatados! Em Orient Bay, circulam os inimigos número 1 dos fabricantes de maiô: os nudistas. É uma das praias mais famosas de naturismo do Caribe.
Se vocês curtem natureza, então o lugar é Cupecoy. As falésias avermelhadas são inspiradoras. Conforme o sol vai caindo sobre elas, o vermelho ganha outros tons.

A culinária é especial, a ilha já ganhou o título de Capital Gastronômica do Caribe! E merece, a culinária é mesmo de uma riqueza ímpar. De cozinha tailandesa aos bistrôs franceses, há de tudo. Sem esquecer os sabores locais, como a guavaberry — uma fruta vermelha doce muito parecida com a cereja.
A fração francesa é menos animada. Mas para compensar, conta com praias que lembram trechos da Côte D’Azur. Marigot Beach tem o único shopping center da ilha. Até vale a visita, mas os preços são menos atraentes – ali tudo é pago em euro. Bom mesmo é caminhar pela orla e apreciar o porto.

O que você deve saber:
• Três moedas? Isso mesmo. Na parte francesa, o euro. Na outra, o florim. E também o dólar, sem problemas.

• Em Maho, quem preferir fugir da música caribenha, procure o Soprano’s. A música é internacional: jazz e pop.
• Alugar um carro pode ser uma boa. Mas cuidado, na alta temporada o congestionamento é enorme. As ruas são estreitas e é complicado estacionar.
• Um passeio para todas as idades: o Forte Amsterdam. A fortaleza do século 17 está em ruínas, mas nos brinda com uma vista espetacular.
• Programa tentador: dar a volta na ilha a bordo de um grande veleiro catamarã e descobrir lindas ilhas desertas. Procurem a Eagle Tours.
Como chegar: As companhias aéreas americanas com melhores conexões são: American Airlines e Delta Airlines. Também é possível chegar através das irmãs Aruba e Curação.

E aí, deu vontade de conhecer?


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