sexta-feira, 19 de julho de 2013

Aplicativos para edição de fotos

Eu sempre tive um vício em fotos. Tipo de passar o dia todo editando e aprendendo a mexer nos Photofiltre e Photoshops da vida. Desde que eu adquiri o Instagram, há mais de um ano atrás, me viciei mais uma vez. Adoro passar horas e horas mudando de filtros, cores e etc. Acontece que só os filtros do Instagram já não são mais suficientes e a gente acaba cansando. E é por esse motivo que hoje eu resolvi compartilhar a minha lista de aplicativos de edição de fotos com vocês. Eu tenho mais de 15 aplicativos mas por enquanto vou postar apenas 8 deles em ordem aleatória. Depois eu posto os outros 7. A maioria deles também tem versões disponíveis para o GooglePlay. Por favor, opinem se não tiverem gostado de algum ou indiquem mais aplicativos para eu estar postando posteriormente. Vamos lá à minha lista:

1. Camera+
O Camera+ é um aplicativo coringa pra quem adora editar imagens com o estilo vintage. Tem uma biblioteca própria e você tem várias opções de ajustes, cortes, bordas e etc. A versão completa desse aplicativo custa 2 dólares na App Store.

2. PhotoShake!
O PhotoShake! é bastante útil pra quem gosta de fazer montagens diferentes. Ele tem vários estilos de colagem, de bordas e muitos patterns pra usar no fundo das fotos. Tem tanto aquelas funções bem básicas que o PicStitch tem, como colagens mais elaboradas. O PhotoShake também custa na faixa de 2 dólares pela App Store.

3. Pic Stitch
O Pic Stitch é um dos mais conhecidos da minha coleção por ser o mais simples na edição de montagens. Ele também não tem muita opção de filtro. É um aplicativo bem basicão mesmo. Eu uso apenas para colagens de fotos. O Pic Stitch é disponibilizado na versão gratuita na App Store.

4. Keep Calm and Carry On
Esse aplicativo é bem bobo. O Keep Calm and Carry On tem inúmeras versões das mais simples com o fundo vermelho e a opção de mudar apenas a parte do "Carry On" até as mais elaboradas onde é possível mudar o fundo da imagem, criar um símbolo para pôr no lugar da coroa original entre muitas outras besterinhas. O que eu tenho é essa versão cheia de opções de símbolos, patterns e frases. Ele custa 1 dólar na App Store mas, acredito eu, que haja versões gratuitas mais básicas.

5. PhotoToaster
O PhotoToaster é um dos mais bacanas da minha coleção de apps. Ele tem uma porção de filtros diferentes e organizados de acordo com a sua intenção. Por exemplo, se você quiser uma foto com opções de vintages diferentes, é só ir na pasta Basics. Mas, caso você queira uma foto com cores mais vibrantes ou um efeito mais chamativo, basta procurar na pasta Deluxe. Além disso, você pode misturar os tipos de efeitos de iluminação com os efeitos de contrastes. Eu mega recomendo o PhotoToaster. Ele é sempre muito útil nas minhas edições. Não sei se tem versão free mas a completa custa 2 dólares na App Store.

6. Mirrorgram
O Mirrorgram é também um dos mais conhecidos. É aquele aplicativo do famoso efeito "espelho" onde você pode duplicar, triplicar ou até mesmo quadruplicar a sua imagem em diferentes ângulos. É um app bem psicodélico mas muita gente aprova, inclusive eu. O Mirrorgram pode ser baixado de graça na App Store.

7. TimerCam
O TimerCam é um app desenvolvido no Japão bem interessante. Geralmente, os produtos da Apple não vem com Timer na câmera (ponto pros smartphones Samsung da linha Galaxy) e daí surgiu a ideia desse aplicativo super bacana. Ele só tem essa função de Timer mesmo, mas pra quem tem iPhone e adora passar o dia batendo mil e uma fotos, esse aplicativo pode ser útil. É gratuito na App Store.

8. ToonCamera
O ToonCamera é um app mega divertido. Com ele você tem a opção de transformar suas fotos em "obras de artes". Esse app tem a função de "cartoonizar" a sua imagem, ou seja, de transformá-la em um desenho, como se tivesse sido feito à mão. Ele tem vários efeitos diferentes, porém, todos com o mesmo propósito. Na App Store ele custa 1 dólar.

E aí? O que acharam? :D

terça-feira, 9 de julho de 2013

Paixão X Amor


O poder de ter algo que sempre se buscou nas mãos causa uma estranha reação nos seres humanos. Algo curioso, que desafia o raciocínio lógico. Como se o guepardo usasse todas as células do seu corpo para alcançar o cervo e, assim que o tivesse dominado, largasse a caça, a esmo, para ser devorada por outros predadores. Esse fenômeno curioso acomete os humanos na vida e, principalmente, nos relacionamentos.
Assim que detectamos a presa, ela parece se transformar na coisa mais importante de nossas vidas. O coração dispara, a boca seca, as mãos suam, a voz trava na garganta. Alguns descrevem, inclusive, a sensação de ter o estômago povoado por borboletas. A euforia do início de uma paixão provoca reviravoltas no corpo e na mente. Tamanha determinação em direção a um alvo, na maioria das vezes, termina em sucesso. E então, quanto temos aquele que um dia parecia apenas um sonho distante, sentado do nosso lado no sofá comendo pipoca numa sexta a noite, a calma volta a reinar dentro de nossos seres. O coração retoma seu compasso. A mente volta a funcionar depois de um período em pane. Não é por acaso – estudos mostram mesmo que se os sintomas da paixão durassem por muito tempo, nosso corpo entraria em colapso.
Mas paixão é como droga – dá sempre vontade de mais uma dose, de mais um trago. De repente olhamos para aquele ser que amamos, com quem dormimos agarrados, com quem dividimos o último pedaço do bolo preferido, e vemos que ali há tudo, menos a sensação de euforia do começo. Como a roupa nova que, no início parecia nos deixar mais bonita mas que, depois de um tempo de uso, perde o poder de despertar o que há de melhor na gente e vira mais uma peça como as outras no armário, sem brilho.
E nessas, seguimos trocando o quentinho do amor pela adrenalina da paixão. De repente todo o amor daquele que se importou o bastante pra ficar parece não ser o bastante pra matar nossa fome. Ingratos que somos, agimos como filho mimado que abre a geladeira cheia de coisas e resmunga que não tem nada de bom pra comer. Trocamos parceria pelo frio na barriga. Menosprezamos quem nos cuida.
Sim, temos todo o direito (e na verdade, a obrigação) de perseguirmos aquilo que nos faz feliz. Temos apenas que ter cuidado para não cairmos na armadilha da mente e do ego. Ao menosprezarmos aquele que amamos e que nos ama em troca da euforia do início, estamos, relacionamento após relacionamento, desperdiçando a chance de viver relações profundas e significativas. E então, é possível constatar que não amamos o outro – amamos em primeiro lugar o nosso ego. Não conseguimos resistir à tentação do jogo da conquista, do flerte, do nosso poder de dominarmos as pessoas. Enganados pelas peripécias da mente, dispensamos nossos amores por acharmos que o que tem lá fora é sempre mais interessante.
O irônico é que o jogo de conquistas, assim como o amor quentinho, também cansa uma hora. E então começamos a lembrar de como era bom ter um cúmplice do lado. De como aquela conchinha era acolhedora. De como o sexo com intimidade era gostoso. De como as conversas eram enriquecedoras. De como o café da manhã compartilhado tinha mais sabor. De como era bom ter alguém pra quem ligar pra contar as notícias boas e as nem tanto.E, adivinha?
Saímos mais uma vez em busca daquilo que não temos.
As paixonites já não nos satisfazem mais. Queremos alguém pra chamar de nosso. Nos cansamos dos joguinhos, da insegurança, de não saber o que passa pela cabeça do outro, das baladas, das pessoas que somem sem motivo, dos casos que não dão em nada, dos sexos frígidos. E então, nossa meta passa a ser buscar alguém com quem dividir a cama e a vida. De novo.
O lado bom é que temos o poder de escolha. Quando entendemos que é o amor, e não as manipulações ou as máscaras, o remédio pra todos os males do mundo, então podemos nos permitir amar. Sem ansiedade. Sem siricutico. Sem achar que o que dura muito é ruim. Sem a angústia de querer um prato novo em cada refeição. Quando aprendemos a usufruir da calmaria do amor, nos desalienamos e conseguimos enxergar por trás da névoa perigosa do ego – só então somos finalmente capazes de sair desse ciclo vicioso de amores e dores. E só então podemos ter o prazer de usufruir da única coisa real que temos na vida – o agora.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

"Muita gente querendo amor, e pouca gente sabendo amar"


Se me pedissem para responder em poucas palavras por que tem tanta gente interessante sozinha e infeliz por aí, eu não iria hesitar muito em responder: porque eles não querem estar sozinhos, mas não sabem estar juntos. Porque, na primeira oportunidade, tem muita gente que se agarra desesperadamente à chance de encontrar o amor da sua vida, mas não está nem um pouco interessado em construir uma relação de verdade com o príncipe encantado, quer ver logo a coroa de princesa e as declarações apaixonadas do lado de um cavalo branco.
E quem procura até acha, mas acaba se contentado com o primeiro que encontra. Ninguém mais está preocupado em se dedicar à pessoa certa, mesmo que ela seja apenas uma das dezenas que estão por aí no mundo e que combinariam muito com seus planos na vida. Na esperança de achar uma alma gêmea que nem sempre existe, se desesperam e vão com muita sede a um pote vazio, que deveria ser completado não com suas expectativas inalcançáveis sobre relacionamento, mas o que ela tem a oferecer a quem diz que ama.
Outro dia li em um comentário por aí dizendo que o problema é sempre quando alguém tenta fazer outro feliz. Que ninguém tem a obrigação de fazer uma pessoa feliz que não seja ele mesmo. Fiquei bastante escandalizada. Quem disse que é uma obrigação? A palavra relacionamento acabou substituindo a palavra amor e tudo virou uma ciência, repleta de estatísticas, jeitos de se fazer. Homens preferem isso e aquilo na cama. Mulheres são mais assim e assado, mas também não dispensam um pau com mais do que tantos centímetros, diz pesquisa.
Tem coisa melhor nessa vida do que saber que o outro está precisando de um colo e fazer de tudo para ser esse ombro amigo? Tem coisa melhor do que ser melhor amigo de quem se ama? Tem coisa melhor do que só parar de se divertir com os errados quando realmente achar o certo? Muito se diz sobre relacionamentos que acabam por que virou só amizade, mas pouco sobre os que acabam porque nunca foram. Intimidade, cumplicidade, não se paga com nenhum tipo de falsa liberdade. Não se engane, experiência nenhuma que vale a pena vai manter você nos seus eixos. E é preciso estar preparado para que sua vida seja chacoalhada de um jeito que você, se tudo der certo, não vai nem querer controlar. Paixão é assim. Amor continua sendo assim, você vai se entregando à vida, vai se entregando a quem ama, vai deixando de pensar só em si.
Se você quiser que o seu namoro/casamento/relacionamento – que o seu amor – dure, que ele marque sua vida de um jeito que vai ser difícil viver depois sem estar rodeado, repleto de uma felicidade absurda, se você quer realmente experimentar um amor de alma, um amor de olhar no fundo dos olhos e entender em dois segundos quem é o outro, do que ele precisa para ser feliz – e que ele faça o mesmo por você -, vai ter que abrir mão da postura individualista de querer tudo e não dar nada.
De uns tempos para cá, comecei a me sentir a mulher mais feliz do mundo por nunca ter tido um desses relacionamentos de estatística, planejado, pensado, calculado para não dar intimidade demais nem resultar em liberdade de menos. Eu só amei, amei, amei, amei muito. Sem ficar podando arestas e vivendo com medo de como as coisas vão se sair. Porque bom mesmo é acordar todos os dias, olhar pro lado e não acreditar em quanta felicidade o destino te reservou. Não por uma noite, nem por seis meses, mas por anos e anos. Infelizmente, isso é muito raro. E não porque é impossível, como os mais desiludidos acreditam às vezes. Mas porque tem muita gente querendo amor, e pouca gente sabendo o que é isso.

                                             -Vana Medeiros

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Os motivos pelo qual devemos ir às ruas

Lembro-me que há alguns anos atrás, quando eu ainda tinha aulas de história no colégio, eu e muitos de meus colegas nos indignávamos quando o assunto era Brasil. A maioria das aulas que subjetivavam o progresso do Brasil desde a extinção da monarquia constitucional brasileira até hoje, geravam polêmica. E a ditadura militar era a maior delas. Eu acho que era porque nós, os jovens considerados "o futuro do Brasil", não conseguíamos imaginar um país tão reprimido e sem liberdade como fora o Brasil após o golpe militar de 1964 até meados da década de 80. Meu avô por parte de mãe era militar, e por obrigação, não era aceitável que discordasse das condições ditatoriais, já que tinha uma mulher e 9 crianças em casa para sustentar. Mas ele era um cara tranquilo, que nunca concordara com esse tipo de comportamento por parte do Exército. O meu outro avô, por parte de pai, era comunista. Vejam só, sou descendente de dois opostos brasileiros. Ele era político também. Deputado, para ser exata, e como aprendemos nos livros de história, tudo o que era contrário à ditadura era cassado. Com o meu avô não foi diferente.
Graças a Deus os dois sobreviveram para contar história e serviram de inspiração para mim, principalmente agora no momento em que nos encontramos em meio essa assustadora e correta onda de manifestações. Eles dariam tudo para ver isso. E como muitos outros vovôs que um dia idealizaram o dia em que o país finalmente se levantou e exigiu seus direitos. 
O gigante acordou sim! E espero que não "deite eternamente em berço esplêndido" tão cedo. Tudo o que está acontecendo no Brasil tem o meu total apoio. Me lembra um pouco das Diretas Já em 1984 e dos Caras-pintadas em 1992. 
Quer dizer, nossos pais foram às ruas também reivindicar os direitos deles para garantir um país melhor para todos nós e, de fato, conseguiram. O resto dos nossos problemas é por maioria, culpa do Governo. 

Alguns motivos para se revoltar:

1. Não são só 20 centavos.
As manifestações que ocorreram durante essa semana tiveram vários objetivos. Muita gente abriu a boca pra falar: são só por 20 centavos. Não! Não é só por causa de 20 centavos. Os 20 centavos foi o estopim para que a indignação geral acontecesse. E 20 centavos fazem muita diferença no dia-a-dia de pessoas que lutam arduamente para conseguir arroz e feijão. A gente já paga passagem de ônibus cara pra caramba pra depois ter um aumento desses e sem NENHUMA melhoria que seja no transporte público? Cadê o nosso retorno? Cadê os nossos impostos? Vão tudo pro bolso desses políticos corruptos, me perdoem o termo, de merda? 

2. Não à PEC 37.
 E pra que diabos inventaram a PEC 37 mesmo? Qual o objetivo de limitar as investigações criminais apenas para as polícias federais e civis? Pensei que o papel do Ministério Público fosse cuidar do patrimônio geral do país, incluindo os problemas da sociedade civil. 

3. Saída de Renan Calheiros da presidência do Congresso Nacional. 
A principal função do Congresso está relacionada com a criação e modificação de leis, desde que sancionada pelo Presidente da República. Entre essas atribuições estão também autorizados a fiscalizar o cumprimento das leis federais e regimento interno para o bom funcionamento do congresso nacional. De forma simplificada, o congresso nacional representa o povo Brasileiro quanto ao interesse nacional e para aplicação dos recursos públicos, exercendo atividades que viabilizem a vontade da população. Mas falando sério, quem quer o Renan Calheiros representando os interesses do povo brasileiro? Em 2007, o cara traiu a esposa e teve um filho com a amante (só pra começar com a babaquice). Depois foi comprovado o envolvimento do mesmo em compras de empresas no nome de laranjas. Teve ganho com tráfico de influência (pra quem não sabe, tráfico de influência é o ato de uma autoridade se aproveitar da sua posição para adquirir benefícios encima disso) na compra de fábricas de refrigerante. Ainda houve desvio de verba pública, uso de notas fiscais falsas, empresas fantasmas entre outros. Houve a cassação mas por um motivo misterioso e mágico, Renan Calheiros foi absolvido de TODAS, ênfase, TODAS as acusações. 

4. Investigação das obras dos Estádios da COPA.
Nada contra o evento em si. Nada contra a FIFA e muito menos contra o futebol. Eu adoro assistir aos jogos e torço fervorosamente! Adoro ver os jogos da seleção. E fico feliz em ver o estádio tão bonito como está o Castelão (Em Fortaleza). Mas o orçamento inicial feito pelo Ministério do Esporte foi de 5 bilhões na construção/reforma de todos os estádios-sede da Copa das Confederações e Copa do Mundo. Mais uma vez, misteriosamente, o orçamento durante as obras passou de 5 bilhões para 7 bilhões de reais este ano. E tudo com o dinheiro público através de incentivos, financiamentos, subsídios e doações de terrenos. Além disso, muitas pessoas estão sendo expulsas de suas casas, nas proximidades dos estádios, para dar espaço à esses eventos. Sem nenhum ganho ou mínimo consentimento desses moradores. Na minha humilde opinião, nada disso é realmente necessário para que se realize uma boa Copa ou Olimpíadas. É um investimento que nos beneficia sim, mas não é a nossa prioridade. Antes de querer melhorar o campo, é preciso melhorar as escolas, a segurança e a saúde. Não apenas maquiar o país. 

5. Lei que torne a corrupção como crime hediondo.
Não é preciso comentar muito este tópico para fazer você entender que seja talvez o principal. Imagine que o Brasil acordou. O povo foi às ruas reivindicar os seus direitos. Várias capitais brasileiras foram palco de uma união quase que total de seus habitantes, que buscavam objetivos similares e em principal, a educação. Em Brasília, 40 mil pessoas se reuniram para protestar em frente à Esplanada dos Ministérios apresentando seus principais motivos. A então presidente Dilma, ouve e discute TODOS os motivos com atenção, afinal, o interesse é quase que unânime no país. A lei da corrupção é sancionada, várias investigações são iniciadas e FINALMENTE todos os políticos corruptos seriam retirados dos seus cargos e presos. O dinheiro público seria direcionado para os interesses públicos e administrados por políticos honestos. IMAGINA que sonho maravilhoso! Felizmente, metade já aconteceu. Falta a outra metade, que seria a parte principal, a lei ser sancionada.

6. Não à cura gay.
Curta e grossa: porque não precisa curar o que não é doença.

7. EDUCAÇÃO. 

8. SAÚDE. 

9. SEGURANÇA. 

E esses são os principais motivos pelo qual devemos ir às ruas e continuar protestando. Claro, sem violência e vandalismo. Não é necessário causar a discórdia, enfrentar a polícia, sair por ai quebrando tudo, jogando coisas nas Assembleias e Palácios-sede do governo, para deixar claro o que nós queremos. Quem usa a violência já perde a total razão. Sejam vândalos ou até mesmo os policiais. Portanto, sem vandalismo, sem violência. Vamos às ruas de coração aberto, da forma mais pacífica possível para não perdemos a razão. Vamos juntos lutar por um Brasil melhor para todos. #vemprarua #vempraruafortaleza #changebrazil 

quarta-feira, 5 de junho de 2013

E nada foi em vão


"Eu queria poder encontrar as palavras certas, o jeito certo de te fazer entender que nada foi em vão. Nenhum "eu te amo" pareceu exagero pra mim. Eu queria poder te fazer entender o que se passa dentro do meu coração quando eu vejo você tão pertinho de mim. E o que eu penso quando encosto a cabeça no travesseiro antes de dormir. O que eu sinto quando eu abraço você. E quando eu lembro do pouco que passamos juntos. Nada foi em vão. Parte de mim não aceita, e dói te machucar. Dói profundamente. Porque eu só quero te ver sorrir, sempre. Mesmo que eu não seja o motivo. Eu queria te fazer entender que é melhor assim. Pode não parecer... mas é o certo. E eu queria te pedir perdão. Perdão por todas as vezes que você pensou em me fazer feliz. Por todas as vezes que você me imaginou ao seu lado e eu não estava lá. Eu te amo e nada foi em vão, tá?"

Mas quem disse que é fácil ser feliz?

É difícil fazer alguém feliz, assim como é fácil fazer triste. É difícil dizer eu te amo, assim como é fácil não dizer nada. É difícil valorizar um amor, assim como é fácil perdê-lo para sempre. É difícil agradecer pelo dia de hoje, assim como é fácil viver mais um dia. É difícil enxergar o que a vida traz de bom, assim como é fácil fechar os olhos e atravessar a rua. É difícil se convencer de que se é feliz, assim como é fácil achar que sempre falta algo. É difícil fazer alguém sorrir, assim como é fácil fazer chorar. É difícil colocar-se no lugar de alguém, assim como é fácil olhar para o próprio umbigo.
Se você errou, peça desculpas. É difícil pedir perdão? Mas quem disse que é fácil ser perdoado? Se alguém errou com você, perdoa-o. É difícil perdoar? Mas quem disse que é fácil se arrepender? Se você sente algo, diga. 
É difícil se abrir? Mas quem disse que é fácil encontrar alguém que queira escutar? Se alguém reclama de você, ouça. É difícil ouvir certas coisas? Mas quem disse que é fácil ouvir você? Se alguém te ama, ame-o. É difícil entregar-se? Mas quem disse que é fácil ser feliz? 
Nem tudo é fácil na vida. Mas, com certeza, nada é impossível. Precisamos acreditar, ter fé e lutar para que não apenas sonhemos, Mas também tornemos todos esses desejos, realidade!!

sábado, 1 de junho de 2013

E é por isso que eu gosto de errar


Às vezes a gente passa por coisas que nos ensinam a querer um pouco mais do que a gente tem. Eu não chamaria isso de ambição, mas de sonhos. E não sonhos inviáveis ou impossíveis, é um tipo de sonho que se torna mais um objetivo do que qualquer outra coisa.
Pessoas passam pela vida da gente e viram tudo de cabeça pra baixo, talvez, pra te mostrar que é de cabeça pra baixo que você se sente melhor. Que esse revira-volta é bom até quando te deixa angustiado e cheio de dúvidas.

Eu, por exemplo, nunca gostei de mesmice, de rotina, de ver todo dia tudo igual. Mesmo sabendo que faz parte, não consigo me conformar. E é por esse mesmo motivo que eu acho que nenhum dia tem que ser igual ao outro e que nós não devíamos ser os mesmos também. Tenho sempre que achar um objetivo novo. Um sonho novo todos os dias.
Eu prefiro estar no meio de uma confusão do que estar num mar de calmaria. Pode até parecer loucura, mas paz por muito tempo chega a ser chato, monótono. Eu gosto da mudança e de ver as coisas fluindo, andando.
O mais importante de tudo isso é ser um pouco melhor cada dia que passa e praticar aquilo que mais te faz feliz. Parece que tem gente que não entende o que é isso, sabe? Também não me conformo. Não me conformo com coisas iguais. Com atitudes iguais.
Quer dizer, ninguém aqui é Deus ou monge budista pra ter a resposta sempre na ponta da língua. Essa parada chamada vida é cheia de erros mesmo. E são esses erros que fazem a gente crescer. São essas topadas que nos reerguem mais fortes. Por isso que eu gosto de errar.